HOLOFOTES

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26/11/2015 07h58 – Atualizado em 26/11/2015 07h58

Mato Grosso do Sul passou a gerar uma enxurrada de notícias negativas ao país depois que duas eminentes figuras foram parar atrás das grades. Tudo começou com a prisão do influente empresário José Carlos Bumlai. Agora, do senador Delcídio do Amaral (PT). Ambos, segundo a Justiça, estão envolvidos no escândalo da Petrobras. A decisão de tirar Delcídio de circulação está sendo vista por outros parlamentares como um aviso de que ninguém está acima da lei. A porteira foi aberta e, por ela, podem passar muitos engravatados. A conferir.

APOIO MORAL

As incursões da ‘Lava Jato’ por aqui pode abrir caminho para que outra operação, a ‘Lama Asfáltica’, comece a desatar o novelo que insiste em se manter enrolado. A primeira tacada da investigação chegou a valores estratosféricos e que foram sorrateiramente desviados por um grupo que a Polícia Federal já sabe quem é, e a mando de quem. Além da PF, a Controladoria Geral da União e a Receita Federal também estão juntas com a missão de colocar tudo em pratos limpos. A qualquer momento, mais uma etapa pode ser deflagrada.

HUMILDADE

A ânsia pelo poder fez com que o vereador Mário César (PMDB) renunciasse ao cargo de presidente para poder retomar o mandato. Isso é, no mínimo, um mea-culpa. Juntamente com os colegas da geral, vai virar um parlamentar comum e dançar conforme a música. Será a primeira vez – desde que se elegeu – que vai ficar sem o poder da caneta. Aliás, poder esse que lhe rendeu um afastamento por tempo indeterminado. O tempo de sua permanência por lá vai depender das investigações do Gaeco. Se comprovadas as irregularidades, ele será o primeiro a sair.

AQUI NÃO

O deputado estadual Maurício Picarelli (PMDB) mandou a segurança da Assembleia Legislativa barrar grupo de índios que foi a Casa protestar contra a CPI do Cimi e por mais agilidade na CPI do Genocídio. O motivo é que os silvícolas estavam quase pelados, coisa muita rara até nas aldeias localizadas por ai, onde muitos gostam mesmo é de vestir calção de jogador de futebol e chilenos havaianas. Apesar disso, entraram do mesmo jeito a pedido dos deputados Pedro Kemp e João Grandão, ambos do PT, mas tiveram que deixar arcos e fechas do lado de fora.

PUXÃO DE ORELHA

A Receita Federal anda uma arara com alguns prefeitos, cujos municípios são conveniados com o órgão para fiscalização do ITR (Imposto Territorial Rural). Alega que mais da metade ainda não enviou as informações, o que pode implicar em perda da arrecadação. Vale lembrar que mesmo aderindo ao convênio, de acordo com o artigo 153 da Constituição Federal, a competência sobre o ITR é exclusiva da União, logo o município não poderá legislar sobre o tributo, cabendo apenas informar o VTN/ha e nunca editar nenhum ato normativo referente ao imposto.

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