RUMO AO BI

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17/12/2015 13h42 – Atualizado em 17/12/2015 13h42

O país caminha para um segundo impeachment após a era militar, iniciada com a eleição indireta de Tancredo Neves, que morreu antes da posse, e cujo mandato foi protagonizado pelo vice, José Sarney. E a história pode se repetir novamente caso o Congresso decida pela cassação da presidente Dilma. Se optar por essa saída, o peemedebista e vice, Michel Temer, assume o comando dos três anos que ainda faltam para completar o mandato. Se isso é bom ou ruim para a nação, só o tempo tem a resposta. O desgaste com todo esse processo já afeta a economia.

BICUDOS

O ano está terminando com as relações entre o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e os deputados meio azedas por conta de vetos do Executivo a alguns projetos com origem no Legislativo. Mas nada que comprometam o bom entendimento que houve até aqui entre eles. Na verdade, os parlamentares querem um afago para iniciar 2016 com todo pique e dispostos a partir para embate eleitoral que promete ser emocionante. Afinal, ninguém sabe como vai ser esse pleito depois que denúncias, processos e cassações de mandatos caminharam juntos numa velocidade nunca antes vista.

EM DETALHES

O deputado sul-mato-grossense Carlos Marun (PMDB) colocou o pescoço na guilhotina para tentar salvar o mandato do correligionário Eduardo Cunha. Mas, pelo jeito, sua luta será em vão depois que o Supremo Tribunal Federal autorizou a Polícia Federal a lançar uma grande ofensiva contra o peemedebista esta semana. Pelo que tudo indica, os dias de Cunha estão contados na presidência da Câmara e no seu mandato. Com isso, o parlamentar gaúcho/pantaneiro vai ter que dar muitas explicações ao seu eleitorado sobre sua posição.

FECHAMENTO

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Junior Mochi (PMDB), apresentou o balanço anual dos trabalhos legislativos durante a sessão de ontem. Concluindo o primeiro ano à frente da Casa, ele ressaltou os aspectos norteadores da atuação da Mesa Diretora ao longo de 2015. “Nosso ano foi produtivo e posso afirmar que os 24 deputados estaduais fazem parte deste compromisso, que é atender a população sul-mato-grossense com muito trabalho e dedicação”, disse.

CONQUISTAS

Entre as conquistas, Júnior Mochi citou a instituição do Colégio de Líderes, que reúne as lideranças dos partidos representados na Assembleia Legislativa, e a implantação do voto nominal. “Foi possível debater mais projetos e propostas, avançar, com a declaração de voto e chamada nominal, e não houve uma sessão sem projetos analisados”, informou. Com a chamada nominal, cada deputado deve manifestar oralmente o posicionamento durante as votações, podendo ou não justificá-lo (declaração de voto).

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