CHAPA QUENTE

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14/03/2016 10h03 – Atualizado em 14/03/2016 10h03

Apesar da manifestação favorável no ninho tucano pela indicação do nome da vice-governadora Rose Modesto para disputar a prefeitura da Capital, tudo leva a crer que o PSDB deverá ter papel de coadjuvante no próximo pleito.

Ao representar Reinaldo Azambuja (PSDB) no ato de filiação do deputado estadual Marquinhos Trad ao PSD, no sábado, o secretário Carlos Alberto Assis (Administração e Desburocratização) deu a dica: “Não temos decidido se teremos candidato próprio do PSDB, o fato é que queremos conversar”.

PACTO

No mesmo ato político, o presidente da Câmara de Vereadores de Campo Grande, João Rocha (PSDB), sugeriu o fechamento de um “pacto pela cidade”. “A cidade está triste, temos que nos unir para virar essa página”, propôs, colocou o tucano.

Para analistas políticos, a fala do vereador dá margem a especulações de que o alto tucanato poderá apoiar a candidatura de Marquinhos na Capital.

DE SAÍDA

O diretório regional do PMDB defendeu, no sábado, durante convenção nacional do partido, em Brasília, o rompimento com o governo federal. A carta, redigida pelos membros da executiva estadual, foi lida pelo deputado federal Carlos Marun.

No documento, os peemedebistas de Mato Grosso do Sul defendem três pontos: a saída imediata do PMDB da base do governo, a entrega de todos os cargos ocupados no Executivo e independência em votações no Congresso Nacional.

CONSENSO

De acordo com o senador Waldemir Moka (PMDB), a decisão sobre o conteúdo do documento foi consenso entre os membros do partido no Estado. “Houve consenso de que o PMDB não pode continuar aliado a um governo que praticamente acabou”, afirmou.

Para o presidente regional, deputado estadual Junior Mochi, o partido deve entregar todos os cargos no governo federal, principalmente os de ministros, e seguir seu projeto de lançar candidato próprio nas eleições presidenciais de 2018.

FISIOLOGISMO

O ex-governador André Puccinelli mantém o discurso, na linha de que a deterioração do governo Dilma, a quem chamava de “fada-madrinha”, chegou a um nível insustentável. “Não há alternativa, a não ser o PMDB desembarcar do governo da presidente Dilma”, sugeriu.

Apesar disso, as principais raposas nacionais do partido decidiram protelar, ou seja, continuando usufruindo as benesses do poder.

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