PROTESTO

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11/04/2016 09h23 – Atualizado em 11/04/2016 09h23

PROTESTO

Servidores estaduais protestaram pelas ruas centrais de Campo Grande, no sábado, contra o abono salarial de R$ 200 proposto pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Seguindo um carro de som, os barnabés gritaram palavras de ordem.

O governo do Estado informou que está marcada para esta segunda-feira (11) reunião com representantes da categoria e que a intenção é manter a proposta inicial.

OMBRO AMIGO

Os deputados estaduais Coronel David (PSC) e Cabo Almi (PT) participaram no sábado da assembleia- geral organizada pelo Fórum dos Servidores, que congrega 22 sindicatos, em favor de
16,14% de reajuste salarial.

“Estou do lado da categoria e vou estimular as negociações com o governo”, disse David, recém empossado com o licenciamento do deputado estadual Barbosinha (PSB) para tocar a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública.

NÃO DÁ

Às vésperas da assembleia dos barnabés, o governo do Estado divulgou nota para informar que não tem condições financeiras de oferecer aumento além do abono.

“O índice de aumento proposto, reconhece o governo, não é aquele que os servidores merecem. Mas a situação financeira do Estado exige total responsabilidade por parte dos gestores. Só assim o governo vai conseguir honrar o compromisso de pagar os salários rigorosamente em dia, sem nenhum atraso”, informou o documento.

CENÁRIO

Ao apresentar o cenário da máquina pública, o governo do Estado alegou que em 2015 conseguiu fazer economia de cerca de R$ 800 milhões, ao cortar 20% dos cargos comissionados, renegociar contratos e reduzir secretarias.

“Com os recursos dos depósitos judiciais que entraram nos cofres do Estado, de R$ 1,4 bilhão, o governo fechou o ano passado com um superávit da ordem de R$ 500 milhões. Entretanto, por exigência da lei, tivemos que usar este recurso que sobrou para pagar uma parte da dívida do governo com a União. Ao final de dezembro, portanto, os cofres estavam vazios”, garantiu a nota.

ESCAPANDO

Citado em delações da Operação Lava Jato, o vice-¬presidente Michel Temer (PMDB) pode escapar das investigações contra si caso assuma a Presidência da República, na hipótese do afastamento de Dilma Rousseff. Isso porque a Constituição prevê que o presidente não pode ser responsabilizado por “atos estranhos” ao exercício do mandato.

Sob essa justificativa, o procurador¬geral da República Rodrigo Janot rejeitou, no início do ano passado, abrir inquérito contra Dilma sob acusação de irregularidades nas contas da campanha eleitoral de 2010.

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