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Guerreiro descarta aliança com PMDB e se houver imposição desiste da candidatura

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27/04/2016 13h51 – Atualizado em 27/04/2016 13h51

Guerreiro descarta aliança com PMDB, se houver imposição desiste da candidatura

O atual deputado estadual ainda diz que renunciaria à sua pré-candidatura como prefeito de Três Lagoas caso tenha que imposição externa para abrigar o PMDB no arco de alianças

Ricardo Ojeda e Daniela Silis

Após ser eleito como deputado estadual pelo Mato Grosso do Sul, Angelo Guerreiro (PSDB) agora se prepara para uma pré-candidatura a prefeito de Três Lagoas. Sendo um dos deputados que mais contribuiu para a gestão da atual prefeita Marcia Moura (PMDB), mesmo sendo de partidos contrários, Guerreiro é um dos nomes mais falado para dirigir a próxima gestão do município.

Com vários comentários a cerca de uma possível coligação entre os partidos do PSDB e PMDB, Angelo Guerreiro deixou bem claro que não aceitará essa aliança. O deputado em entrevista por telefone ao diretor do Perfil News ainda afirmou que desistiria da candidatura caso fosse obrigado a fazer a coligação.

Durante audiência com o governador do estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), na manhã de ontem, terça-feira (26), o governador assegurou a Guerreiro, que não iria impor nada e que o deputado é quem iria conduzir o processo eleitoral e de alianças em Três Lagoas.

ALIANÇA POLÍTICA

Segundo o deputado estadual, essa possível aliança chegou a ser cogitada há algum tempo atrás, porém, após fala da senadora Simone Tebet, que disse não ver com bons olhos o nome dele como candidato a prefeito do PSDB de Três Lagoas, essa união dos dois partidos ficou inviável.

“No dia quatro passado eu vim procurar o presidente estadual e disse a ele que era inviável, estaria descartada essa aliança do PSDB e PMDB pela questão anterior, a questão que é até mesmo ética, porque quando eu dirijo respeito a alguém, eu também quero ser respeitado”, afirmou o deputado.

MUDANÇAS NA POLÍTICA

Guerreiro ainda disse que a população brasileira, e não apenas os três-lagoenses, querem uma renovação na política do país, mas que, para ele, essa mudança não é apenas em pessoas, mas sim uma mudança de atitude, transparência, serenidade e sem mentiras. “Eu estou hoje como um pré-candidato, se for pra eu ser o futuro prefeito de Três Lagoas, se for assim que a população, os eleitores querem, eu vou pelo trabalho e não pelo status de ser prefeito, não por esse ego”.

Mesmo não querendo uma aliança com o partido do PMDB, o pré-candidato a prefeito esclareceu que, caso ele ganhe a eleição, quer se sentar com todos os vereadores e construir uma gestão sem oposições.

Com uma campanha pé no chão, o deputado finalizou dizendo que não cometerá nenhuma loucura durante a campanha. “Não tem eleição ganha, agora se for para fazer loucura, eu prefiro que outro ganhe”.

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