03/05/2016 16h43 – Atualizado em 03/05/2016 16h43
A decisão de unir as forças foi tomada após reunião com a presidente do Conselho, com o primeiro-secretário e o conselheiro representante dos usuários
Assessoria
A Comissão Permanente de Saúde, da Câmara Municipal de Três Lagoas, formada pelas vereadoras Marisa Rocha, Sirlene da Saúde e Vera Helena, definiu que passará a ouvir o Conselho Municipal de Saúde em todas as questões afins, como análise de projetos de lei ou discussões sobre a situação da pasta no município. A decisão de unir as forças foi tomada após reunião com a presidente do Conselho, Sônia Aparecida de Camargo, com o primeiro-secretário, Edson Aparecido de Queiroz, e o conselheiro representante dos usuários, Antônio Conrado da Silva Júnior, na manhã desta terça-feira, juntamente com o vereador Jorge Martinho.
Os integrantes do Conselho Municipal apresentaram várias situações e reivindicações aos vereadores, solicitando intermediação para buscar soluções que realmente promovam qualidade e universalização no atendimento à saúde pública. Em contrapartida, os vereadores lembraram que são constantes as indicações, reclamações e requerimentos apresentados à administração municipal, que fazem, justamente cobrando melhorias. “Como trabalhamos no mesmo sentido, vamos unir as forças”, afirmou Vera Helena.
Segundo Marisa Rocha, presidente da Comissão Permanente, a proposta é apresentar um projeto de lei que garanta a consulta ao Conselho todas as vezes que o Legislativo analisar e votar um projeto que diga respeito à saúde e, posteriormente, garanta o envio da íntegra da lei aprovada aos conselheiros, de forma que eles sejam parte atuante nas decisões a serem tomadas no setor, uma vez que seu caráter é deliberativo.
A ideia é que, a partir da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO), que será votada antes do recesso parlamentar de julho, já ocorra a interação entre a Câmara e os conselheiros, visando aprovar esta lei dentro das necessidades apontadas pelo órgão colegiado.
Na reunião com os quatro vereadores, os conselheiros teceram comentários sobre pontos, como a contratualização com o Hospital Auxiliadora, disponibilidade de medicamentos, lentidão para atendimento especializado e cirurgias, gestão, aplicação de recursos e baixa qualidade de atendimento e satisfação do usuário.
(*) Câmara Municipal de Três Lagoas