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Lava Jato prende doleiro ligado a Cunha e mira grupo JBS Friboi

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01/07/2016 07h49

Ação desta manhã faz parte da operação na Procuradoria-Geral da República. Policiais foram às ruas em São Paulo, Rio de Janeiro, Pernambuco e Distrito Federal

Da redação

A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (1º) mais uma fase da Operação Lava Jato. As empresas do grupo JBS Friboi estão entre os alvos. Os mandados desta etapa da operação foram autorizados pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki, relator da Operação no STF. Os policiais cumprem mandados em três estados – São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco – e no Distrito Federal.

Um dos alvos é o doleiro Lucio Funaro, que foi preso em São Paulo. Ele é ligado ao presidente afastado da Câmara Eduardo Cunha, segundo delatores da Lava Jato. Além disso, há mandados de busca e apreensão nas empresas do grupo JBS Friboi.

Também é alvo da operação o lobista Milton Lira. A polícia fez busca e apreensão na casa dele, em Brasília. Segundo a Procuradoria-Geral da República, o nome de Lira apareceu em um documento, escrito a mão, encontrado na casa de Diogo Ferreira, ex-chefe de gabinete do ex-senador Delcídio do Amaral. Segundo a PGR, no documento havia indicação de que Lira atuou pelo banco BTG junto a deputados peemedebistas, entre eles Cunha, para que favorecessem a empresa.

A ação desta manhã se baseia nas informações da delação premiada de Fábio Cleto, ex-vice-presidente de Fundos de Governo e Loterias da Caixa Econômica Federal. Cleto também é aliado de Cunha. Outra delação que baseou as ações desta sexta é a de Nelson Mello, ex-diretor da Hypermarcas.

Às autoridades, Cleto relatou que o presidente afastado da Câmara recebeu propina por negócios feitos pelo Fundo de Investimentos do FGTS (FI-FGTS).

Em Pernambuco foram cumpridos três mandados de busca e apreensão. Um deles tem como alvo a empresa Cone, em Cabo de Santo Agostinho, na Grande Recife. Os outros dois são cumpridos em apartamentos de luxo na Praia de Boa Viagem, na capital

GRUPO JBS

Em outra delação, a do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado, o executivo disse ter ouvido de vários senadores que o grupo JBS faria uma doação de R$ 40 milhões para abastecer as campanhas de candidatos do PMDB ao Senado.

(*) Com informações G1

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