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Força repudia qualquer reforma da Previdência que penalize trabalhador

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09/09/2016 09h25

O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, anunciou nesta quinta-feira (8) a proposta de modernização da legislação trabalhistas, que será encaminhada pelo governo ao Congresso Nacional

Assessoria

A Força Sindical divulgou uma nota oficial em que repudia qualquer tentativa de se fazer uma reforma da Previdência que proponha retirar direitos dos trabalhadores. “O clima é tenso em Brasília e precisamos concentrar nossas forças para não permitirmos qualquer retrocesso nessa ou em qualquer outra área trabalhista”, explica Idelmar da Mota Lima, presidente da central em Mato Grosso do Sul e presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Campo Grande- SECCG.

A Força e outras centrais estão unidas nessa luta na qual o governo quer retirar das costas dos trabalhadores as soluções para a crise econômica que o País enfrenta. “É preciso encontrar outros caminhos para resolver os problemas do país. O trabalhador não pode, mais uma vez, pagar esse ônus sozinho”, criticou Idelmar.

Em nota oficial da Força, o presidente nacional da central, deputado Paulinho pereira da Silva, o Paulinho da Força, divulgou a seguinte nota:

Divagações de palpiteiros de plantão sobre a Previdência

A Força Sindical repudia qualquer tentativa de se fazer uma reforma da Previdência que venha a retirar direitos dos trabalhadores. As afirmações de setores do governo, divulgadas em veículos de comunicação, revelando que irão mexer em direitos, são inoportunas e parecem divagações de palpiteiros de plantão.

Entendemos que qualquer mudança na Previdência deva ser amplamente discutida com a sociedade e com os representantes dos trabalhadores, de forma democrática e transparente. É estranho e temerário tentar fazer uma reforma às pressas e na calada da noite.

As medidas, como idade mínima para a Previdência Social e piso para as aposentadorias por invalidez, são inaceitáveis porque prejudicam quem ingressa mais cedo no mercado de trabalho ou quem necessita se aposentar por problemas relativos à saúde.

Ressaltamos que fazer mudanças no regime de Previdência Social como parte do ajuste fiscal aplicando medidas que só resultam em prejuízos para os trabalhadores é uma forma perversa de fazer somente a classe trabalhadora pagar a conta dos desmandos e erros dos últimos governos.

As centrais sindicais já apresentaram propostas para melhorar a arrecadação e a eficiência da Previdência Social. Entre as propostas estão: vender mais de 3 mil imóveis do INSS em todo o país, regulamentar a contribuição previdenciária do agronegócio e rever as desonerações de folhas de pagamentos da empresas e das chamadas filantrópicas.

A Previdência Social é um patrimônio do trabalhador e do cidadão brasileiro. Qualquer alteração precisa ter como princípio que os aposentados recebam benefícios com valores suficientes para ter uma vida digna. Vamos resistir a mais este ataque a direitos e conquistas que, a duras penas, foram acumulados ao longo da história de lutas da classe trabalhadora brasileira. Não podemos deixar de destacar que valorizar as aposentadorias é uma forma sensata e justa de distribuição de renda.

(*) Assessoria de Comunicação

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