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Sesi SST receberá recurso de R$ 7 milhões e será inaugurado em agosto de 2017

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17/10/2016 14h24

A pedra fundamental do Centro de Referência de Inovação em Saúde e Segurança no Trabalho foi lançada nesta segunda-feira (17)

Assessoria

Com investimento da ordem de R$ 7 milhões – R$ 4,75 milhões na obra e R$ 2,25 milhões em móveis e equipamentos – e previsão de inauguração para agosto de 2017, o presidente da Fiems, Sérgio Longen, lançou, nesta segunda-feira (17/10), a pedra fundamental do Sesi SST (Centro de Referência de Inovação em Saúde e Segurança no Trabalho) e assinou a ordem de serviço para o início da construção da obra, que está localizada no centro de Campo Grande (MS), na Avenida Afonso Pena, entre as ruas Arthur Jorge e a 13 de Junho, e terá 1,2 mil metros quadrados de área construída, com três pavimentos.

Segundo Sérgio Longen, esse novo modelo de gestão em SST, que foi criado pela área técnica do Sesi e lançado em outubro do ano passado, é pioneiro no Brasil e vem sendo implantado em 20 Estados do Brasil. “Nós precisávamos de uma área física, um ambiente propício para disponibilizar o nosso projeto de gestão em SST e, por isso, contratamos o arquiteto Gil Carlos de Camilo para elaborar um projeto arquitetônico moderno e arrojado. Com essa nova infraestrutura, esperamos atender a demanda da indústria nessa área de atuação”, destacou.

O presidente da Fiems reforça que nesse novo ambiente o Sesi terá sua equipe técnica desenvolvendo o apoio necessário às empresas de Mato Grosso do Sul. “Entendo que, com esse novo prédio, conseguiremos organizar melhor nosso projeto e é nessa direção que a indústria contribuirá com o desenvolvimento do Estado. Precisamos de uma indústria que fortaleça a nossa atividade”, afirmou, completando que o Sesi SST faz parte das outras obras do Sistema Indústria já lançadas e que serão inauguradas ainda neste ano, como a Escola da Construção do Senai, ampliação do Senai de Campo Grande, novo Sesi de Três Lagoas, o ISI Biomassa (Instituto Senai de Inovação em Biomassa) e o Laboratório Físico-químico do Senai de Dourados.

“São todas obras que darão mais suporte para o desenvolvimento da indústria em Mato Grosso do Sul. Muitos nos perguntam o que tem sido feito para que o setor tenha um diferencial em relação ao de outros Estados e respondemos que se trata do apoio oferecido pelo Sistema Fiems aliado às ações do Governo do Estado, do Banco do Brasil e das prefeituras dos municípios polos. Os números de Mato Grosso do Sul são satisfatórios hoje por essa soma de esforços que estão sendo feitos para que a nossa atividade volte a gerar empregos, que é o que nós mais precisamos”, concluiu Sérgio Longen.

REPERCUSSÃO

O secretário estadual de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico, Jaime Verruck, que representou o governador Reinaldo Azambuja na cerimônia, lembrou de quando era diretor da Fiems e o presidente Sérgio Longen pediu para remodelar os serviços oferecidos pelo Sesi. “Nós começamos a construir o SST e, quando nós apresentávamos, o presidente dizia que não estávamos conseguindo chegar até o empresário. Foi mais de um ano até conseguirmos captar efetivamente o que ele queria, que era atender o empresário. A diretora Adriana Sato conseguiu dar a cara de um centro de referência em gestão em SST e a equipe conseguiu criar um modelo de referência, que hoje é usado pela indústria nacional. Realmente foi uma atitude visionária do Sérgio Longen e parabéns à equipe do Sesi, que conseguiu criar esse modelo. O produto já está funcionando e, agora, terá um espaço físico para atuar mais plenamente, tendo mais condições de expandir e atender melhor a indústria estadual e nacional”, avaliou.

Já o desembargador do trabalho Amaury Moura, do TRT/MS (Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso do Sul), destaca que a Justiça do Trabalho só tem a agradecer ao Sesi pela criação de um centro de referência em SST. “A Justiça do Trabalho, mais do qualquer outro órgão do Judiciário, lida com as questões acidentárias e de doenças do trabalho, e vemos duas situações muito difíceis, como o elevado número de acidentes e adoecimento que surgem no dia a dia do trabalho. Vemos aí uma questão de dignidade, de direitos humanos e, por outro lado, uma questão financeira, que traz para a indústria um prejuízo enorme, acarretando no pagamento de indenizações, que é uma questão que se avoluma a cada dia. Há dois anos o visionário Sérgio Longen criou esse projeto essencial para preservar as condições de saúde do trabalho e que privilegia a dignidade do homem e o patrimônio empresarial. Só tenho a cumprimentar a Fiems e os empresários do setor, que caminham na direção da preservação da saúde do trabalhador. Isso beneficia a sociedade, de forma direta o Poder Judiciário, e todos nós ganhamos com isso”, garantiu.

Para o deputado federal Elizeu Dionísio (PSDB), Mato Grosso do Sul, por meio da Fiems, tem feito um excelente trabalho exportando tecnologia e conhecimento. “Hoje, nós somos referência nacional em saúde e segurança no trabalho e esse centro que vai ser construído aqui atende a várias frentes da sociedade, não só o judiciário como o empresarial, como o próprio trabalhador porque nós diminuímos riscos de acidentes e investimos em prevenção. Nós sabemos que todo investimento em prevenção é mais barato do que na correção ou naquilo que tem que se tratar lá na frente”, falou.

Na avaliação do deputado federal Dagoberto Nogueira Filho (PDT), o Estado está dando uma demonstração de grandeza. “O Sérgio Longen é uma pessoa que está sempre à frente do seu tempo. Foi o melhor presidente que a Fiems teve até hoje e por isso é respeitado pela classe política, pela classe empresarial e por todo o setor produtivo. Porque de fato ele busca alternativas e situações em que o Estado possa continuar crescendo. Enquanto todo mundo está falando em recessão, em cuidados, ele não. Ele é audacioso, ousado, investe no crescimento, na produção, mesmo na crise. E é por isso que tem todo o meu respeito”, declarou.

Para o deputado estadual Paulo Corrêa (PR), a Assembleia Legislativa está muito honrada de participar desse momento histórico para a área de saúde e segurança no trabalho. “Prevenção de SST é super inovador e a gente sempre pregou isso na construção civil e infelizmente consegue muito pouco até hoje. Com essa conscientização, com um centro como esse aqui, que vai poder entrar nas indústrias e fazer esse apoio diretamente, vai ser muito produtiva”, previu.

O CENTRO

Projetado pelo arquiteto Gil Carlos de Camillo, o Sesi SST terá salas de treinamento, salas de atendimento em saúde, salas de reunião e auditório, tudo planejado para atender às necessidades das empresas instaladas no Estado, como cursos de educação continuada relacionados à saúde e segurança do trabalho. A obra será modelo em gestão para o País e vem para consolidar as ações do Sesi em Mato Grosso do Sul, que já é referência em saúde e segurança no trabalho.

Para o superintendente do Sesi, Bergson Amarilla, a construção do Centro de Referência de Inovação em SST vem para coroar o serviço de excelência desenvolvido pela entidade em inteligência e gestão na área. “O que configura um centro de referência é a tecnologia e a expertise, mas, um espaço físico destinado exclusivamente para o desenvolvimento dessas tecnologias trará ainda mais benefícios para as indústrias do Estado”, pontuou.

Já a diretora de SST do Sesi, Adriana Sato, completa que a entidade desenvolveu em Mato Grosso do Sul um modelo sistematizado e informatizado de gestão, que auxilia a empresa a cumprir as normativas legais. “O modelo foi tão bem-sucedido que, hoje, estamos negociando a metodologia para os departamentos regionais do Sesi de outros Estados. Levamos sempre em consideração a necessidade da empresa, com metodologias diferenciadas para as micro e pequenas e para as médias e grandes”, esclareceu.

O arquiteto Gil Carlos de Camillo reforça que a ideia foi fazer um projeto diferente, algo que tivesse uma expressividade arquitetônica e que agregasse todo o perfil pensado pelo Sesi para o prédio. “Toda obra tem que se comunicar com a paisagem e nesse prédio a gente teve essa preocupação particular. Você vê que é uma arquitetura que livra o acesso embaixo. É um edifício de três pavimentos que, ao invés de ser um cubo simples, apresenta uma articulação espacial, desde o acesso até o percurso interno. Estrutura muito clara, fluidez de espaço muito grande”, pontuou.

(*) Assessoria de Comunicação da Fiems

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