13/01/2017 14h10
Mato Grosso do Sul é líder em focos de incêndio, o que gera preocupação, onde somente em 2016, a corporação de Três Lagoas atendeu 524 ocorrências que envolveram fogo
Patrícia Miranda
Entra ano e sai ano e alguns problemas ainda permanecem, como é o caso de incêndios. Alguns podem ser considerados criminosos e outros provocados por acidente. Porém existem aqueles que ocorrem, principalmente pela falta da consciência ambiental da população.
Com períodos de estiagem, a vegetação inicia um processo de enxugamento e por final, seca. Característica propícia para que a vontade de algumas pessoas se eleve em colocar fogo. A ação não é recomendada, pois pode resultar em tragédias, pois pode se alastrar e perder-se o controle.
Somente até esta sexta-feira (13), o 5º Grupamento de Bombeiros Militares de Três Lagoas foi solicitado nove vezes para extinguir chamas. Uma em uma edificação e oito em pastagens. De acordo com a assessoria de imprensa da instituição, as ocorrências podem ser evidências em vegetações, terrenos baldios e pastagens, com intuito de limpeza.
Em comparação com janeiro de 2016, os incêndios foram: edificações (7), veículos (2), vegetação (12) e em transformador elétrico (1). Já nos doze meses de 2016 foram em: vegetação (campo e terreno baldio: 425), amontoado de lixo (17), transformador elétrico (17), edificações (56) e veículos (passeio e de carga: 26).
MULTA
Quem for flagrado incendiando um terreno baldio ou até mesmo pastagem responderá pelo crime, conforme a Lei Federal 9.605/98, onde pode ser preso por até quatro anos e deverá realizar pagamento de multa.
A polícia pode ser acionada caso a população perceba a ação, por parte de alguma pessoa por atear fogo em uma vegetação e em seguida ligar 193 para o Corpo de Bombeiro, que são os profissionais especializados para apagar o fogo.
MATO GROSSO DO SUL
De acordo com pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e publicada no Jornal Correio do Estado desta quinta-feira (12), o Estado obteve este ano 89 focos. O valor é equivale a 33% de todos os registros do território nacional. Somente em Corumbá foram constatados 82, os dados conferem ao município sul-mato-grossense, o maior índice entre os 5.570 municípios do Brasil.
