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Polícia esclarece latrocínio de empresário paulista e prende quatro pessoas

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12/04/2017 11h12

Marcos Alexandre foi estrangulado até a morte e teve seu corpo ‘desovado’ na região da “Cascalheira”

Guta Rufino

A Polícia Civil realizou uma coletiva de imprensa no final da tarde desta terça-feira (11), para esclarecer o latrocínio do empresário paulista Marcos Alexandre Ribeiro, 42, que depois de uma semana desaparecido, foi encontrado morto, próximo à região da cascalheira.

Quatro pessoas foram presas e duas apreendidas, suspeitas de envolvimento no crime. Entre eles estão: Gabriel Itacil dos Santos Cavalcante,18; Alex Sandro Santana Bezerra, 32; Ronaldo Adriano Weber; Ariane Rosa Rocha dos Santos, 22; e duas adolescentes.

Segundo a polícia, Marcos teria vindo de Rio Preto (SP), para Três Lagoas, resolver assuntos de negócios com empresários de um parque de diversões, mas o descaminho aconteceu quando ele deu carona a Gabriel, ainda no domingo (2), quando seguia para Panorama (SP). Marcos foi estrangulado até a morte e teve seu corpo ‘desovado’ e coberto por galhas de árvores, na região da “Cascalheira”.

Gabriel teria contado com a ajuda de Alex Sandro, que teria recebido como pagamento, dois celulares, os quais eram da vítima. Ao ser questionado pela polícia, disse ter destruído os aparelhos e jogado fora.

Já Gabriel, depois de levar Alex Sandro embora, seguiu para a casa de Ronaldo, onde estavam a jovem Ariane e duas adolescentes, uma de 13 e outra de 17 anos. No local ele informou Ronaldo do crime que teria acabado de cometer, e mostrado os objetos roubados, entre eles: roupas, relógio, cartão, joias e R$ 200. Ele ainda teria dito, que estrangulou a Marcos até a morte, interessado em roubar uma alta quantia de dinheiro que achava que a vítima estaria transportando no veículo, já que havia escutado uma conversa entre a Marcos e outra pessoa, ao telefone, onde mencionava o dinheiro.

Gabriel e Ronaldo, acompanhado de Ariane e das duas adolescentes seguiram no carro de Ariane (um Celta) até um loteamento, nas proximidades da Cargill. No local eles incendiaram o veículo da vítima, um Chery.
Depois disso, eles teriam retornado cada um para sua casa, de volta com o carro de Ariane.

De acordo com a polícia, foi realizada uma operação envolvendo 30 agentes de segurança pública, para elucidar o crime.

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