Sem aval

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28/04/2017 07h36

O projeto da reforma trabalhista aprovado quarta-feira na Câmara Federal não teve o voto dos petistas Zeca e Vander Loubet, e nem do pedetista Dagoberto Nogueira. Opositores ferrenhos ao governo de Michel Temer (PMDB-SP), eles agora acreditam que a greve geral programada para esta sexta-feira (28) em todo país possa sensibilizar os senadores a rejeitar a reforma tal como foi aprovada. Essa será uma tarefa difícil, pois o governo tem maioria folgada na Casa e deve confirmar a decisão da Câmara.

Guilhotina

As últimas decisões da Justiça de Mato Grosso do Sul nas quais cassaram alguns políticos, devem frustrar algumas candidaturas tidas como certas até este momento. O desgaste provocado é maior do que o esperado e, isso, depõe contra o pretendente a um futuro mandato. E pelo jeito, mais ações semelhantes estão na mira da lei, devendo pegar mais gente de surpresa. Enroscados com a Lama Asfáltica e Coffee Break estão na linha de tiro, e podem ser os próximos.

Sem limite

Apesar da crise financeira reclamada por todos, só se vê órgão públicos contratando gente e mais gente com salários nas alturas. Apesar de existir uma lei, aprovada recentemente, que dita o teto dos gastos públicos, parece que ninguém se lembra que ela existe e continua com a farra das nomeações. E é nessa ciranda que o dinheiro público vai indo parar nas mãos de poucos, só fazendo aumentar as desigualdades já existentes. Ninguém suporta mais pagar essa conta.

Sem abuso

Pedro Chaves (PSC-MS) foi um dos 19 senadores que votou contra ao projeto da lei de abuso de autoridade, que abrange atos que podem ser cometidos por servidores e membros dos três poderes, do Ministério Público, dos Tribunais e Conselhos de Contas e das Forças Armadas. “O momento vivido pelo Brasil é inoportuno para se aprovar legislação como essa, que pode impor amarras a operações como a Lava Jato, que está passando o país a limpo”, colocou o substituto de Delcídio do Amaral (ex-PT-MS).

Retrocesso

A comissão especial da Reforma Trabalhista aprovou na terça-feira (25) o texto base da proposta enviada pelo governo. Ainda falta aprovar alguns destaques e a previsão é de que a matéria seja votada no Plenário na quarta-feira. O deputado Dagoberto Nogueira (PDT-MS) considera a proposta mais um retrocesso social. “Esta reforma trabalhista penaliza os trabalhadores para privilegiar o capital especulativo dos bancos. As mais de 450 emendas ao texto comprovam que a proposta já nasceu cheia de problemas e continuaremos mobilizados contra esse retrocesso”.

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