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Site pornô completa 10 anos e divulga dados curiosos sobre o comportamento das pessoas

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30/06/2017 18h45

Você sabia que o Brasil é o pais com maior acesso feminino?

Da Redação

Em 2017, o seu fiel companheiro de aventuras nas madrugadas solitárias, o site de conteúdos adultos Pornhub, completou dez anos de vida.

Como forma de comemorar a certeira penetrada no mercado, a plataforma de vídeos eróticos divulgou alguns dados curiosos sobre os usuários nesses anos todos.

O Pornhub atingiu em 2017 números incríveis. Ao todo são 10 milhões de vídeos assistidos nos ~pasme!~ 75 milhões de acessos diários. Em um comunicado oficial, a plataforma revelou que muitas coisinhas mudaram de 2007 pra cá.

Quem acessa o site?

Entre elas, um comportamento até meio óbvio de se esperar, os dados revelaram que em 2008, apenas 1% assistia pornografia pelo celular, agora em 2017 somos são 75%. Ou seja, apenas um quarto da galera que curte pornô acessa o conteúdo pelo computador.

Outro dado revelado é a idade dos usuários. Na Índia, 45% dos acessos são feitos por jovens com menos de 25 anos. Na Alemanha, em contrapartida, 8% dos usuários têm mais de 65 anos – é o pais de idosos mais ativos, segundo a plataforma.

Detalhes curiosos das buscas

Nesses dez anos, acontecimentos sociais chegaram a refletir no modo como o site era acessado. As buscas pelos vídeos seguiram vários modismos:

2007: a procura maior era pela expressão “Mothers I’d like to fuck” em tradução livre “mães que gostaríamos de transar”;

2008: foi a vez do ‘squirt’, referente a ejaculação feminina;

2009: autopublicação amadora, quando a plataforma inaugurou a seção onde usuários poderiam enviar vídeos;

2010: estava bombando os testes do sofá;

2011: nascia o boom do bumbum, o termo “ass”, em português bunda, estava com tudo nesse ano;

2012: o fetiche por desenho animado reinou, com paródias eróticas dos Simpsons, por exemplo;

2013: a sensação eram os vídeos de sexo sem camisinha;

2014: a estudante Belle Knox fez história, para conseguir pagar os estudos, ela fez alguns filmes e virou estrela;

2015: madrastas fazendo justiça a fama de malvadas, bombaram tanto nesse ano quanto em 2016;

2016: tesoura, a posição sexual lésbica foi um dos termos mais pesquisados;

2017: as maiores buscas são por hentais, desenhos japoneses no estilo mangá, mas cheios de sacanagem.
Outro fator social que interferiu no acesso ao site foi a Copa do Mundo em 2014, no fatídico jogo do Brasil e Alemanha. O acesso ao site caiu 60% entre alemães e 40% entre brasileiros. Depois da vergonha do resultado, o acesso na Alemanha foi maior que a média, cerca de 60%, já aqui no Brasil, voltou ao normal. Uns comemorando, outros nem tanto.

No natal também há uma queda nos acessos. Segundo o Pornhub, na noite de 24 de dezembro 45% dos usuários não entram no site, mas na manhã do dia 25, o número sobe 34% acima da média. Mas depois deve bater o peso na consciência, pois os acessos voltam a cair em 38% na parte da tarde.

A política também está envolvida com esse tipo de sacanagem. A vitória de Trump nas eleições dos EUA chegou a aumentar em 20% o acesso ao site nos Estados republicanos e a morte de Fidel Castro, também em 2016, subiu em 104% a procura por “Cuba” na plataforma.

Pornô de vingança

Com a facilidade que a plataforma oferece aos internautas em publicar vídeos, muitos dos “revenge porn” ou “pornô de vingança”, como são conhecidos os vazamentos de vídeos íntimos com o objetivo de constranger e expor outra pessoa, foram ostensivamente publicados no Pornhub.

Em comunicado enviado ao Nexo Jornal, Corey Price, presidente da empresa declarou que, em 2016, o Pornhub disponibilizou um formulário de rápido acesso para facilitar a remoção de qualquer conteúdo por qualquer pessoa que se sinta incomodada ou constrangida com as imagens.

Segundo o presidente, esse tipo de conteúdo é considerado por eles como abuso sexual e não condiz com os valores da plataforma. Tornando a exclusão de um vídeo mais simples e rápido é a maneira encontrada do site oferecer “segurança” aos visitantes. Mesmo assim, as buscas por “caiu na rede” e “revenge porn” mostram milhares de vídeos amadores.

Enquanto no Brasil…

Os dados também apontaram umas coisinhas curiosas sobre o nosso país, que é o oitavo no ranking dos países que mais assistem pornografia pela plataforma.

Junto com as Filipinas, nos temos a maior taxa de acesso feito por mulheres, totalizando 35%. Nos Estados Unidos, por exemplo, apenas 25% dos acessos são femininos. Essas brasileirinhas espertas andam procurando com mais frequência os termos “shemale”, ou “travesti” em português.

Outra curiosidade que já havia sido revelada e que vale a pena ser relembrada, é o fato da plataforma ser mais acessada às segundas-feiras e menos aos sábados. Janeiro é o mês onde os brasileiros mais entram no site pornô, enquanto em junho os acessos costumam cair consideravelmente – talvez por conta do frio, né?

(*) SOS Solteiros

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