15/07/2017 10h23
Homem ainda orientou mais dois envolvidos a se entregarem. Os três estão presos no presídio de Corumbá (MS)
Redação
Jamais espero isso para a família de alguém. Para a família de ninguém eu espero esse tipo de fato, porque isso machuca muito a gente.” As palavras são de um pai que convenceu o filho suspeito de participação na morte de um policial militar a se entregar à polícia. O crime aconteceu em Corumbá, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, no sábado (8).
Além do próprio filho, o homem ainda convenceu outros dois supostos envolvidos na execução do PM a procurarem a polícia. “Eu conversei com todos eles. Está todo mundo com medo. Com medo da retaliação. E expliquei que isso não era correto. Não botei a mão na cabeça de ninguém. E se forem culpados, que a justiça seja feita”, afirmou.
“Não foi fácil colocar meu filho dentro de um presídio, assim como para pai nenhum é fácil fazer isso”, desabafou. Os três rapazes, de 19, 25 e 26 anos estão no presídio de Corumbá. O trio confessou à polícia ter matado o policial militar, atingido por um tiro no pescoço e outro na axila. Uma espingarda foi apreendida. Outra arma, ainda não encontrada, também foi usada no crime, de acordo com os investigadores.
De acordo com o delegado que cuida das investigações, os jovens explicaram que um chinelo foi o motivo da briga que resultou na execução. “Segundo a versão dos autores, teria sido uma confusão em que o policial tentou ajudar uma senhora que teve o filho furtado. Aí houve os disparos contra o policial”, relatou o delegado Pablo farias.
(*) G1.Com