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Professores da rede estadual de ensino decretam greve em Três Lagoas

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25/07/2017 14h17

De acordo com o Sinted, a deliberação foi tomada após o órgão não concordar com o percentual de aumento proposto pelo Governo Estadual. Ao todo 257 alunos poderão ser afetados em MS.

Flávio Veras

Os professores e administrativos da rede estadual de ensino de Três Lagoas decidiram, na manhã de hoje (25), decretaram greve no município. A decisão foi tomada em uma assembleia realizada na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinted).

De acordo com o órgão a deliberação foi tomada após a negativa do Governo Estadual de não repassar o reajuste anual previsto pela Lei 11.738 de 2008. O aumento, que é calculado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano ficou 7,64%.

Além disso, o sindicato informou ainda que ontem (24) teve uma reunião entre o Governo de Mato Grosso do Sul com Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (Fatems) para que o órgão fizesse uma contraproposta. No entanto, segundo a presidente do Sinted, Maria Laura Castro, o repasse não foi o que a categoria esperava e, por isso, ela decidiu decretar à greve.

“Além dos profissionais concursados à paralisação também abrange os contratados. Nós entendemos que não a uma valorização por parte do Governo em relação à nossa área. Portanto, hoje nem amanhã (25) não haverá aula nas escolas estaduais de três Lagoas”, confirmou.

Ainda conforme a presidente, a decisão dos profissionais da cidade não é definitiva, pois é apenas um indicativo. “Na manhã dessa quarta-feira haverá uma assembleia geral com todos os delegados dos Sinteds no prédio da Fatems em Campo Grande. Lá iremos decidir se toda a rede estadual de ensino irá acatar ou não à paralisação.”, finalizou.

Segundo a Federação, integram a categoria no estado: 9 mil professores efetivos, 9 mil temporários e aproximadamente 6 mil administrativos.

CONSEQUÊNCIA

Em Três Lagoas, aproximadamente 12 mil alunos ficaram sem aula. Já no estado a paralisação poderá prejudicar 257 mil discentes.

OUTRO LADO

Em nota, o governo do estado informou que entende que a paralisação é um direito constitucional, mas que irá avaliar a adesão à greve.

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