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Tarântula elétrica azul e besouros aquáticos estão entre espécies descobertas na Amazônia

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09/12/2017 10h27

Em levantamento da Global Wildlife Conservation, pesquisadores descrevem 29 novas espécies em trecho da floresta amazônica que fica na Guiana

Redação

Pesquisadores acreditam ter descoberto seis espécies de peixes, três de plantas, 15 besouros aquáticos e cinco libélulas completamente novas no Parque Nacional de Kaieteur e o rio Potaro, trecho da floresta amazônica que fica na Guiana.

O levantamento foi organizado pela Global Widelife Conservation e publicado em um relatório conjunto com a WWF, ambas organizações não governamentais internacionais que atuam nas áreas da conservação, investigação e recuperação ambiental.

Além dessas 29 espécies que os pesquisadores acreditam não terem sido catalogadas ainda, há outras que talvez não sejam totalmente novas, mas foram observadas pela primeira vez na região.
Entre os achados dos pesquisadores está uma tarântula vista, inicialmente, à noite pelo fotógrafo Andrew Snyder próximo às margens do rio Potaro. A aranha, que exibia uma tonalidade azul cobalto brilhante, estava numa árvore e está sendo chamada de “tarântula elétrica”.

O fotógrafo que registrou a imagem da tarântula descreveu em detalhes, em um blog da Global Widelife, como foi o achado inesperado. Ele não descarta a possibilidade de ser uma espécie nova.
“O feixe de luz azul, de fato, não era o brilho do olho de uma aranha, mas sim o dorso de uma pequena tarântula. Passei anos fazendo pesquisas na Guiana e sempre prestei muita atenção às espécies de tarântulas. Eu imediatamente soube que essa era diferente de qualquer espécie que eu havia encontrado antes”, relatou.

Os pesquisadores registraram outras imagens que chamaram a atenção, como a de um sapo com bolhas pretas no dorso.

Retrato amplo

Depois de mais de um mês desbravando a Guiana amazônica em 2014 e de anos de análises, os responsáveis pelo estudo afirmam que conseguiram fazer um dos mais completos e amplos levantamentos da fauna e flora do local.

O Parque Nacional Kaieteur e o alto do rio Potaro fazem parte de uma paisagem ainda pouco explorada.
Segundo a Global Widelife afirmou no relatório, a região tem um enorme valor para a conservação ambiental, uma vez que concentra um expressivo número de espécies vulneráveis ou ameaçadas de extinção.

(*) G1.COM

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