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Detentos do MS realizam provas do Encceja para certificação dos ensinos fundamental e médio

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19/12/2017 07h27

O exame, que não era aplicado desde 2014, visa aferir habilidades e saberes em nível de conclusão do Ensino Fundamental ou do Ensino Médio para fins de correção do fluxo escolar

Redação

As provas do Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos para pessoas privadas de liberdade (Encceja PPL) acontecem nesta terça e quarta-feira (19 e 20.12), para 74 mil detentos em todo o País. O exame, que não era aplicado desde 2014, visa aferir habilidades e saberes em nível de conclusão do Ensino Fundamental ou do Ensino Médio para fins de correção do fluxo escolar.

Em Mato Grosso do Sul, 1.741 custodiados pela Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul (Agepen) realizarão o exame, em 35 presídios. Além deles, participam do Encceja no Estado internos da Penitenciária Federal e adolescentes que cumprem medidas socioeducativas.

Nesta terça-feira (19.12), primeiro dia de provas, serão avaliados participantes que buscam a certificação do Ensino Fundamental. A aplicação tem início às 8h e prossegue até às 14h, retomando novamente no período da tarde, das 14h às 20h. Eles serão avaliados nas áreas de Ciências Naturais, História e Geografia, Português, Língua Estrangeira Moderna, Artes, Educação Física, Redação e Matemática.

No dia seguinte será para aqueles que pretendem concluir o Ensino Médio, também com provas de manhã e à tarde, envolvendo conteúdos de Ciências da Natureza, Ciências Humanas; Linguagens e Códigos, Matemática e Redação.

De acordo com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), do Ministério da Educação, a prova voltada às pessoas em situação de prisão segue o mesmo formato da regular, o que muda é o conteúdo das questões.

Para o diretor-presidente da Agepen, Aud de Oliveira Chaves, é de extrema importância incentivar a formação educacional dos reeducandos. “A educação tem sido uma ferramenta eficaz no processo de ressocialização das pessoas privadas de liberdade, além de possibilitar a construção de novos valores e mudanças de comportamentos”, ressalta.

*Notícias MS

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