Início Notícias Rose cobra presença do Governo Federal na segurança das fronteiras

Rose cobra presença do Governo Federal na segurança das fronteiras

0

16/01/2018 14h26

Rose cobra presença do Governo Federal na segurança das fronteiras

Ela acompanha pensamento de Azambuja em artigo publicado hoje

Redação

A governadora em exercício, Rose Modesto (PSDB), comentou o artigo do governador Reinaldo Azambuja (PSDB) na Folha de São Paulo de hoje (16), sobre fechar as fronteiras com a Bolívia e o Paraguai para combater o crime organizado no Estado. Ela disse que o Governo Federal deve ser mais presente e ajudar com efetivo das Forças Armadas ou investimento financeiro nas polícias para a segurança de Mato Grosso do Sul.

“A fronteira é de responsabilidade compartilhada. Então nós queremos que tenhamos condições de ter mais homens na fronteira. Ficou colocado a proposta para eles ou mandem o Exército, a própria Marinha. As três Forças Federais estarem a disposição de Mato Grosso do Sul. Ou que se fosse feito também um repasse financeiro para que a gente tivesse condições de contratar as nossas polícias, de dar mais plantões, de poder chamar um efetivo maior, para a gente garantir a segurança na nossa fronteira”, detalhou.

Rose lembra que essas tratativas estão pendentes desde o governo de Dilma Rousseff. “O que nós estamos propondo desde o início do governo, inclusive eu participei de algumas reuniões lá atrás ainda quando era a presidente Dilma, depois com o Temer eu também fui e o Reinaldo teve várias reuniões já sobre isso”, completou.

Os prejuízos com o grande número de presos por tráfico de drogas também foi pontuado pela governadora. Atualmente, com capacidade para 7.327 internos, o sistema penitenciário do Estado abriga 16.224. “Outra situação que colocamos, foi a questão dos presos transacionais. Presos que foram pegos aqui e que não moram no Estado. Essa responsabilidade no papel oficialmente não é nossa, mas estamos com ela há anos e hoje nós gastamos mais de R$ 130 milhões por ano, além de provocar para nós um grande problema com a questão das vagas nos presídios. São três situações que o Governo Federal ficou de dar uma solução e ainda não aconteceu”, concluiu.

Conforme pontuado por Azambuja no artigo, em seis anos, entre 2012 e 2017, as polícias Militar e Civil, bem como o Departamento de Operações de Fronteira (DOF), aumentaram de 87 toneladas para 427 toneladas de drogas apreendidas ao ano.

(*) Correio do Estado

error: Este Conteúdo é protegido! O Perfil News reserva-se ao direito de proteger o seu conteúdo contra cópia e plágio.
Sair da versão mobile