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Polícia investiga mulher que fazia falsas vendas de casas populares em MS

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19/01/2018 15h52

Vítima relatam que suspeita pedia uma entrada e depois desaparecia com o dinheiro. Agehab alerta que nenhum funcionário negocia imóveis.

Redação

Apontada por vítimas como autora do ‘golpe da casa própria’, uma mulher está sendo investigada pela polícia, em Campo Grande, sob suspeita de promover falsas vendas de casas pertencentes à Agência Estadual de Habitação Popular de Mato Grosso do Sul.

De acordo com as vítimas, ela pede um determinado valor que serve de ‘entrada’. Em troca, a estelionatária, que teria 24 anos de idade, promete agilizar o processo e entregar o imóvel ao comprador em até 45 dias.

“A gente pediu recibo, sim. Só que ela falou que não tinha como ela dar o recibo porque, né, porque era bem confiável”, explicou em entrevista à TV Morena uma mulher que caiu no golpe e pagou, juntamente com uma amiga, R$ 3 mil à criminosa.

Como a estelionatária não se apresentava diretamente aos interessados, as negociações aconteciam pela internet. A suspeita chegou a pedir documentos pessoais das vítimas para dar a impressão que de era tudo confiável.

“Quem não tinha inscrição, a gente faz a inscrição e já manda pra documentação. Seu nome nem vai pra lá, porque lá é fila de espera. E quem já tinha inscrição, porque tinha várias pessoas que tinham inscrição e passou pra gente fazer, a gente faz uma nova e manda”, argumentou a mulher em um áudio de celular.

Uma outra vítima disse que até tentou pegar o dinheiro de volta, mas não conseguiu. “Ela sempre falava que ia arrumar. Que ia dar um jeito. E vai empurrando com a barriga sempre e não vem com esse dinheiro”, explicou.

A suspeita da polícia é que a mulher andava por ruas da capital sul-mato-grossense tentando enganar pessoas com a promessa da casa própria a curto prazo. Mas de acordo com a Agehab, nenhum funcionário do órgão tem autorização para isso.

“O sistema hoje é fechado. Não tem possibilidade nenhuma de realizar qualquer manipulação no sistema. Diante de algumas denúncias que foram formalizadas aqui, a Agehab enviou ofício à polícia”, afirmou Walter de Castro Neto, assessor jurídico da Agehab.

(*) G1

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