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Dupla que matou jovem e enterrou corpo demonstra frieza em entrevista

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03/08/2018 15h01

Adolescente, de 17 anos, foi assassinado no domingo (29); acusados têm 18 e 20 anos

Lucas Gustavo

A Polícia Civil de Três Lagoas apresentou à imprensa, na manhã desta sexta-feira (3), os dois acusados de assassinar o adolescente Nelson Yuri Correa de Oliveira, de 17 anos. Luiz Manoel dos Santos Lauris, de 18, e Vitor Hugo Guedes Cevada Juvenário, de 20, utilizaram uma tábua de carne para golpear a cabeça do menor e mata-lo. A dupla enterrou o corpo no quintal de uma casa, no bairro Vila Haro. O crime ocorreu no último domingo (29) e foi desvendado ontem (2), quando investigadores e bombeiros desenterraram o cadáver.

Ao Perfil News, os acusados, que demonstraram bastante frieza, alegaram que estavam sendo ameaçados de morte pelo adolescente, relato que será investigado pela polícia. ‘’Uns dias antes, ele [Nelson Yuri] passou de carro lá na rua, apontando uma arma e falou que mataria a gente. Estou arrependido, e só fiz isso para não morrer’’, afirmou Vitor.

‘’Ele [Nelson Yuri] já vinha me ameaçando por causa de uma menina. Não era para eu ter feito isso; peço perdão à mãe dele’’, completou Luiz, sem dar mais detalhes da tal garota.

A casa onde o crime ocorreu era alugada por Vitor e fica na rua João Silva. Os acusados disseram que estavam drogados no dia do assassinato. Eles se negaram a dar informações de como mataram e enterraram o adolescente.

De acordo com o delegado Roberto Oliveira Guimarães, responsável pela investigação, o primeiro suspeito a ser detido foi Luiz que, posteriormente, entregou o comparsa. Vitor foi capturado no próprio bairro Vila Haro.

‘’Se não fosse o trabalho em conjunto das equipes do SIG (Setor de Investigações Gerais) e do 1º DP, o caso não teria êxito. Eu não fiz nada sozinho; o mérito é da Polícia Civil de Três Lagoas’’, destacou o delegado.

Roberto considera a motivação do crime como fútil. ‘’Parece que a vítima teve uma relação com a namorada de um deles. Iremos investigar se o adolescente foi atraído até a casa. Ele foi morto e enterrado no domingo à noite e, no dia seguinte, resolveram fazer a massa de cimento para cobrir’’, contou.

Questionado sobre a possibilidade de Nelson Yuri ter sido enterrado vivo, o delegado disse que aguarda a conclusão do trabalho da perícia. ‘’Estamos esperando o laudo necroscópico. Porque só ele pode afirmar se o que vitimou o menor foi pancada ou sufocação; é muito primário afirmar algo nesse sentido’’, antecipou.

A coletiva de imprensa também teve a participação do delegado Regional Rogério Market Faria e do titular do SIG, Ailton Pereira de Souza.

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