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Apesar de decreto que permite reabertura de templos, Comunidade Presbiteriana opta por permanecer fechada

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Em comunicado divulgado no Facebook, Comunidade Presbiteriana Sião afirma que pode continuar colaborando com a sociedade em não retomar os cultos; “não é hora de baixarmos a guarda “

A Comunidade Presbiteriana Sião, de Três Lagoas, decidiu não reabrir as portas aos fiéis, apesar do Decreto Municipal que determina que templos religiosos podem voltar a funcionar, desde que seguindo regras pré-determinadas.

Em comunicado divulgado no Facebook, a Comunidade Presbiteriana Sião afirma que decidiu pela continuidade do fechamento do templo porque entende que pode continuar colaborando com a sociedade não retomando os cultos.

Diz o texto: “A pandemia não passou, pelo contrário, os números no país e na cidade são crescentes. Então, não é hora de baixarmos a guarda, mas, sim, redobrarmos os cuidados de prevenção. Mesmo com todos os cuidados que poderiam partir por parte da direção da igreja, para recebermos nossos irmãos, o importante nesse momento é restringir todas as oportunidades de convívio social. Infelizmente outros setores não o podem deixar de exercer suas finalidades, mas, nós, podemos continuar a nos adaptar a essa passageira realidade”.

Apesar de reafirmar a importância de cada membro, o grupo religioso afirma que “a Igreja não é representada pelo templo, mas, pelas pessoas”. “Vocês sempre serão mais importantes do que o nosso templo ou nosso direito de ajuntamento”.

Além disso, segundo o comunicado, a Comunidade Presbiteriana Sião diz que, devido ao isolamento, os laços de irmandade cristã foram acentuados. “Estamos aprendendo a valorizar mais as oportunidades que tínhamos até então de nos reunirmos coletivamente. Estamos chamando a autoridade sacerdotal para dentro de cada casa, tendo nossas famílias se reunindo por si só”.

A Comunidade afirma, ainda, que a dependência da fé foi redescoberta, porque “além da proteção contra o contágio do vírus, há também a preocupação financeira movida pela insegurança empregatícia e relações comerciais. Assim, temos entendido que ao final desse período seremos uma igreja melhor. Sairemos melhores discípulos de Jesus”.

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