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Vereadores suspendem recesso do meio do ano e votam LDO

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Na primeira sessão extraordinária do ano parlamentares discutiram a Lei de Diretrizes Orçamentárias, que decide os investimentos do ano que vem; vereadores também aprovaram a suspensão do recesso e, assim, as sessões não serão interrompidas durante o período de 18 a 31 de julho

Na manhã desta terça-feira, 7, os vereadores se reuniram de forma remota em uma sessão extraordinária, a primeira do ano, para apreciação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício 2021, que deve ser analisada e votada em duas sessões com pauta exclusiva sobre o assunto.

Foi apresentada apenas uma emenda, acrescentando um item na secretaria de Esporte, Juventude e Lazer: “manutenção e o aumento das academias ao ar livre e construção de parques infantis com brinquedos adaptados para deficientes, nas praças e/ou espaços públicos”, na Lagoa Maior, nas praças Santa Luzia, Alvorada, Vila Piloto, Jupiá e no Ginásio.

A emenda, de autoria do vereador André Bittencourt, presidente da Câmara dos Vereadores, foi aprovada por unanimidade. Assim, a LDO será encaminhada para a Comissão de Finanças e Orçamento para incorporar e emenda.

Também nesta terça-feira os vereadores aprovaram, em regime de urgência, um decreto que suspende o recesso parlamentar previsto na Lei Orgânica. Assim, as sessões não serão interrompidas durante o período de 18 a 31 de julho.

Denúncia

A Câmara recebeu uma denúncia encaminhada pelo Deputado Estadual Renan Contar, também conhecido como Capitão Contar, sobre os valores pagos nos 5 mil testes rápidos e respiradores pela Prefeitura de Três Lagoas.

O vereador Professor Flodoaldo usou seu tempo do expediente para apresentar os dados da denúncia: “enquanto o município pagou R$ 139 em cada kit de teste rápido, o mesmo kit, na mesma empresa, havia sido cotado por R$ 98. Cada respirador custou R$ 85 mil, sendo que o mesmo foi cotado por R$ 45.734. As diferenças poderiam gerar uma economia de quase R$ 1,5 mi”.

Os vereadores Realino, Jorginho do Gás, Silverado e Akira usaram seu tempo no expediente para apresentar mais dados a respeito. “O Ministério da Defesa comprou o mesmo respirador por R$ 120 mil. Empresas hospitalares pagaram R$ 140 mil. Com a pandemia, é comum as pessoas subirem os preços, conforme aumenta a demanda”, explicou Jorginho. “Temos que olhar essa denúncia com cuidado, analisar as marcas, quantidades, qualidades, laboratório etc. Acredito na honestidade das pessoas que lideraram estas compras e considero de má fé essa denúncia do Dep. Contar”, concluiu o vereador.

Realino destacou que o deputado em questão é de partido político adversário do atual. “Chega dizendo que houve superfaturamento, argumentando valores que passam de R$ 1 mi de diferença. Até o exército, que são tidos como os paladinos da moralidade, comprou com valores mais altos que o de Três Lagoas. Ele deveria questionar lá o superfaturamento”, questionou Realino, finalizando: “em período eleitoral as pessoas atiram pedras para ver se conseguem ter benefícios disso”.

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