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Protesto na fronteira reúne centenas de pessoas

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Manifestantes pedem reabertura da fronteira para o trânsito de moradores e turistas; nos últimos sete meses mais de 60% dos postos de serviço foram fechados no comércio da cidade causando desemprego nos dois lados da fronteira.

(*) Antonio Coca

É grande a movimentação na Linha Internacional do lado paraguaio da fronteira em um protesto organizado pela Câmara de Comércio de Pedro Juan Caballero pedindo a reabertura da fronteira para o trânsito de pessoas e principalmente turistas. Os manifestantes se concentram em frente a Alfândega e na porta da Administração de Navegação e Portos. Logo pela manhã policiais conversaram com as pessoas e disseram que não iriam permitir que o acesso aos dois locais fossem impedido.

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Entre os manifestantes estão cerca de 700 trabalhadores que foram demitidos nesta semana do Grupo Maxi que fechou três lojas que mantinha em Pedro Juan Caballero e todos foram demitidos. Nos últimos 7 meses mais de 60 por cento dos postos de serviço foram fechados no comércio da cidade causando desemprego nos dois lados da fronteira.

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Empresários se reuniram na noite de ontem e organizaram a manifestação pedindo a reabertura da fronteira

Na semana passada o governo paraguaio começou a estabelecer um protocolo de comércio entre os países vizinho e foi cogitada inclusive a abertura da Ponte da Amizade entre Ciudad del Este e Foz do Iguaçu (PR) e comerciantes de outras cidades que não seriam beneficiados com a medida protestaram. A medida não agradou também os comerciantes de Ciudad del Este que também realizam um protesto nesta manhã pedindo a reabertura imediata das fronteiras.

Segundo Víctor Barreto, presidente da Câmara de Comércio de Pedro Juan Caballero, haverá sim bloqueios impedindo a entrada e a saída de mercadorias. “Se as grandes empresas internacionais podem trabalhar, porque nós, pequenos e médios comerciantes não podemos manter nossas empresas funcionando, gerando emprego e renda”, disse ele antes de seguir para a Administração de Navegação e Portos que teve as portas fechadas pelos manifestantes.

O governo do Paraguai ainda não fez nenhum comunicado sobre a manifestação que ocorre em Pedro Juan e Ciudad del este nesta terça-feira.

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