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Em quatro meses, número de mortes por Covid em MS já é 32% maior que em todo o ano passado

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Primeiros meses de 2021 já registraram 3.159 óbitos, contra 2.383 em todo o ano passado

Dados da Secretaria de Estado da Saúde revelam que, em quatro meses, Mato Grosso do Sul já superou em 32% as mortes por Covid-19 em relação a todo ano de 2020. Os primeiros meses de 2021 já registraram 3.159 óbitos, contra 2.383 em todo o ano passado.

Após a primeira morte devido à Covid, em março de 2020, os meses com mais vítimas fatais em 2020 foram dezembro (588), agosto (489), setembro (430) e julho (321).

Já 2021 começou com 569 mortes em janeiro, depois houve uma queda para 410 em fevereiro. Mas em março foram 1.076 óbitos em função da chegada das novas variantes do vírus, que além de serem mais contagiosas, também apresentaram quadros mais graves da doença. Isto refletiu em abril, onde já foram registradas 1.104 mortes, chegando ao total de 5.542 óbitos desde o início da pandemia.

A taxa de letalidade da doença, que ano passado teve uma média de 1,9%, neste mês de abril já chegou a 2,3%. As novas variantes do vírus ainda aumentaram as internações e ocupação dos leitos nos hospitais públicos e privados. O último boletim divulgado mostram 1.081 pacientes internados devido a doença, sendo 544 em leitos clínicos e 537 em leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo).

Mato Grosso do Sul chegou a 244.200 casos registrados da doença. Destas 228.042 pessoas se recuperaram da infecção, 9.535 estão em isolamento domiciliar e 5.542 morreram em função do vírus.

Variantes

Mapeamento genômico feito no Estado mostrou que dos casos de Covid-19 analisados 32,8% fazem parte da variante brasileira B1 e 22,7% da P1, que surgiu em Manaus (AM), considerada altamente transmissível e com maior potencial de gravidade. Ainda foram encontradas mais nove variantes no Estado.

“Com uma nova variante mais transmissível temos mais pessoas que precisam de hospitalização e mais pessoas vão a óbito. Essa variante também acomete jovens, então aquela história de antes, de que somente os idosos iriam precisar de leitos de UTI, não é mais verdade“, ressaltou o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende.

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