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Fio de internet por pouco não degola universitária que seguia na Ranulpho Marques Leal

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A estudante seguia de moto da faculdade para sua casa, quando próximo da delegacia da Polícia Federal de Três Lagoas um fio de internet enroscou em seu pescoço causando a queda da motociclista

O problema de fios soltos nos postes, principalmente de transmissão de internet já é antigo e nenhuma autoridade tomou providências. Inclusive o jornalista Ricardo Ojeda já vinha alertando às autoridades de Três Lagoas sobre os perigos dos fios de internet soltos em vários pontos da cidade, que pode ocorrer acidentes.

Pois bem, na noite de ontem, por volta das 22 horas, a acadêmica de 2º ano do curso de Veterinária na AEMS, Brenda Ribeiro, por pouco não perde a vida quando fio que enrolou em seu pescoço no momento que voltava da faculdade para sua casa, pilotando uma motocicleta Biz.

De acordo com a universitária, ela estava passando pela quebra-molas em frente à delegacia da Polícia Federal, na Ranulpho Marques Leal. Nesse momento um fio de telefonia celular estava caído no meio da avenida e enroscou no meu pescoço. “Na hora do desespero, com medo de morrer comecei puxar o fio e não desenroscava do meu pescoço. Então resolvi puxar com as duas mãos e foi assim consegui tirar o fio que estava enrolado no meu pescoço, porém perdi total equilíbrio da minha moto, que me arremessou um pouco longe de onde o fio estava. Eu caí no chão de bruços e não conseguia respirar com muita dor. Na pancada trinquei o cotovelo, minha bacia ficou inchada, minha clavícula tá inchada, estou com um machucado na cabeça, alguns ralados pelo corpo e marca do fio no braço”, disse desolada.

PROTETORA

Uma mulher que vinha logo atrás da estudante ao presenciar o acidente, ela parou carro, fechando parcialmente a via, atitude protegeu a vítima de ser atropelada por outros veículos que passavam pelo local.

Essa motorista foi quem acionou o SAMU que rapidamente chegou ao local e após o atendimento de emergência ainda no local, encaminhou à vítima ao hospital da CASSEMS, onde passou por uma bateria de exames e Raio-X. “Graças a Deus não aconteceu o pior! Agradeço a moça que vinha de carro atrás de mim que parou o carro dela e me ajudou fechando uma parte da avenida e ligando para SAMU”, reiterou Brenda.

A estudante disse ao Perfil News que só não aconteceu uma fatalidade porque ela estava pilotando em baixa velocidade e a ajuda da motorista que vinha logo atrás. Ao presenciar o acidente a condutora parou o veículo, fechando uma parte da avenida para proteger o corpo da vítima que estava caído no asfalto. Esse procedimento foi decisivo para que impediu que algo mais grave acontecesse.

PREJUÍZOS

A universitária, que trabalha como vendedora em uma empresa de produtos veterinários, disse que além de ficar afastada do emprego para se recuperar, terá que arcar com o conserto da sua motocicleta que ficou avariada. Inclusive, devido à forte queda, o capacete rachado pelo impacto.

A vítima disse estar muito indignada com a falta de responsabilidade das autoridades que deveriam fiscalizar essas empresas que instalam fios nos postes, sem nenhuma preocupação com a segurança das pessoas. Ela disse ainda que pensa em buscar uma reparação dos prejuízos e responsabilizar judicialmente a empresa responsável pela instalação dessas redes de fios e não mantém manutenção permanente.

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