Diante do aumento excessivo na conta do cliente Ricardo, a assessoria da Elektro informou que o caso está com o setor de atendimento, já sobre a situação geral, não houve posicionamento até o fechamento desta reportagem
Moradores de Três Lagoas estão insatisfeitos com o valor cobrado nas contas de energia dos últimos meses.
Segundo relatos e como mostra a foto da capa, houve um aumento de 100% no valor cobrado nos últimos três meses, da conta de energia do morador Ricardo.
Na visão do morador Wilson Luiz de Lamare, a situação é insustentável e algo precisa ser feito.
Assim como ele, Rosa Garcia acredita que ninguém esteja satisfeito com essa cobrança abusiva.
“A culpa é da estiagem, mas quando os rios e reservatórios estiverem cheios com certeza vão manter os aumentos abusivos. Estamos tirando de um lado pra cobrir outro, está curta a verba do brasileiro. Tudo sobe muito todos os dias”, pondera.
Já Sandra Latta revela que pagou R$ 506,29 em setembro, R$864,54 em outubro, R$ 867,53 em novembro e R$ 894,60 em dezembro
O questionamento sobre o aumento dos últimos meses foi encaminhado a Elektro. Diante do aumento excessivo na conta do cliente Ricardo, a assessoria informou que o caso está com o setor de atendimento.
Já sobre a justificativa do que estaria causando o aumento coletivo, a assessoria não se manifestou até o fechamento desta reportagem.
Além disso, a concessionário destacou os canais de comunicação como, por exemplo, o 0800 701 01 02 e o WhatsApp:19 2122 1696.
A concessionária atende 223 municípios do estado de São Paulo e cinco de Mato Grosso do Sul, entre eles, Três Lagoas.
O que diz a Aneel?
A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) fez a projeção que a conta de luz deve aumentar 16,7% em 2022.
No entanto, a agência estuda meios de amenizar os reajustes.
Um dos fatores que impulsiona esse aumento, segundo a Aneel é o agravamento da crise hídrica no Brasil.
A estimativa foi apresentada pelo superintendente de gestão Tarifária da agência, Davi Antunes Lima, em debate na Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados.
A Aneel estima que os valores pagos pelos consumidores por meio das bandeiras tarifárias, não serão suficientes para custear os gastos com as usinas térmicas, alternativa empregada pelo governo para evitar um apagão.
