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Três Lagoas
segunda-feira, 20 de maio de 2024

Arauco mostra que planejamento e sucesso caminham juntos durante construção de fábrica em Inocência

Receber um empreendimento como uma indústria de celulose não é uma tarefa nada fácil. Quando uma ‘gigante’ é instalada acaba atraindo pontos positivos, mas também negativos para um município. Apesar da economia girar, deixando todos ao redor com emprego e dinheiro no bolso, existem também fatores que não são tão agradáveis se não existir um planejamento responsável na cidade.

Em Mato Grosso do Sul não é muito difícil encontrar fatores positivos e negativos que uma mega indústria pode levar para uma cidade. Três Lagoas, por exemplo, abriga duas fábricas e a cidade foi pioneira no ramo da celulose no Estado.

MUDANDO A CARA

Uma cidade que vivia basicamente da agropecuária ‘mudou a cara’ com as ‘gigantes’. A pacata Três Lagoas agora é referência e é a maior exportadora do Estado quando o assunto é celulose. A economia começou a girar, movimentar o comércio e empregar milhares de pessoas nesses últimos aproximadamente 20 anos.

Apesar da economia melhorar a vida das pessoas, Três Lagoas também enfrentou problemas. Milhares trabalhadores de todo o Brasil e até de outros países se mudaram para a cidade em busca de emprego. Com mais pessoas, serviços básicos como saúde, educação e infraestrutura sofreram impacto.

IMPACTOS

O mesmo está acontecendo em outras regiões de Mato Grosso do Sul. Ribas do Rio Pardo, por exemplo, que em breve terá uma nova fábrica. A cidade já começou a sentir os impactos com os milhares de novos moradores. A indústria ainda nem foi inaugurada e a cidade já tem um trânsito nove vezes maior. As rodovias do Estado também estão mais movimentadas e sucessivamente, mais perigosas.

Arauco mostra que planejamento e sucesso caminham juntos durante construção de fábrica em Inocência

Inocência também foi contemplada com uma nova fábrica. Só no começo da obra, a população da cidade já dobrou. Pensando em respeitar os moradores do município, a empresa chilena Arauco constantemente realiza atividades visando o planejamento para que Inocência não tenha impactos negativos.

Um fácil exemplo são as reuniões constantemente realizadas entre o presidente da Arauco, com autoridades de Mato Grosso do Sul, tais como o Governador, prefeito, senadores, etc. No próximo dia 17 agosto, a empresa vai realizar uma audiência pública, mostrando que planejamento caminha ao lado do sucesso.

Arauco mostra que planejamento e sucesso caminham juntos durante construção de fábrica em Inocência

AUDIÊNCIA PÚBLICA

O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul), como relatado acima, realiza no dia 17, às 19 horas, uma audiência pública para apresentação do Relatório de Impacto Ambiental (RIMA), referente à instalação da fábrica de celulose branqueada da Arauco na cidade de Inocência.

O documento apresenta as informações necessárias para obtenção da licença ambiental que permitirá o avanço do projeto, bem como previsão dos impactos derivados da instalação e operação da fábrica, e as medidas mitigatórias relacionadas aos mesmos.

Em formato híbrido, o evento acontece de forma presencial no Ginásio Municipal de Esportes “Otávio Pimenta de Freitas”, localizado na Avenida Juraci de Castro, em Inocência (MS), e será transmitido ao vivo pelo canal do Youtube do Imasul.

Por meio da audiência pública, os participantes poderão esclarecer dúvidas, além de registrar opiniões, críticas e sugestões. Em Inocência, será possível realizar a inscrição pessoalmente nos dias 16 e 17 de agosto, das 10h às 17h, na Secretaria de Educação da Cidade.

INVESTMENTO BILIONÁRIO

A Arauco vai investir R$ 15 bilhões na fábrica de Inocência, que tem previsão de começar a erguer sua planta no município, localizado na região conhecida como o ‘Vale da Celulose’, a partir de 2025, finalizando a construção até o primeiro trimestre de 2028.

No auge das obras, 12 mil empregos devem ser gerados ali, enquanto cerca de 2 mil postos de trabalho devem permanecer ativos nas operações industrial e florestal.

Arauco mostra que planejamento e sucesso caminham juntos durante construção de fábrica em Inocência

“Mato Grosso do Sul é reúne uma série de condições atrativas ao investimento. É um Estado bem resolvido economicamente, com planejamento de longo prazo e está olhando o setor florestal de forma estratégica. Essas são algumas das razões da escolha por Mato Grosso do Sul. Em relação à localização, tem o clima extremamente favorável ao cultivo do eucalipto e a localização favorável ao escoamento logístico. Ali ficamos próximos da ferrovia de bitola larga, o que nos dá toda uma vantagem competitiva e de sustentabilidade ao projeto”, apontou o diretor da Arauco, Mário José de Souza Neto.

Em Mato Grosso do Sul, a Arauco já possui a Mahal, empresa florestal que tem mais de 60 mil hectares de florestas cultivadas em seis cidades na costa leste sul-mato-grossense: Inocência, Água Clara, Três Lagoas, Aparecida do Taboado, Selvíria e Chapadão do Sul.

EFICÊNCIA ENERGÉTICA

A perspectiva é que no auge da operação, sejam explorados 285 mil hectares de eucaliptos. A nova fábrica propõe também ter alta eficiência energética, criando um excedente de energia elétrica de 200 mW oriundo do reaproveitamento de biomassa (cascas, lignina, entre outros insumos) não utilizada no processo da fabricação da celulose.

“O valor da primeira linha está estimado em US$ 3 bilhões e devemos criar cerca de 550 empregos diretos na planta e 1,2 mil no setor florestal. Mais ou menos 2 mil empregos diretos, fora os empregos criados em toda cadeia de produção. Você multiplica isso aí por quatro, cinco vezes, somando todos os fornecedores diretos e indiretos da planta de celulose”, explicou Neto.

Foto (capa): Bruno Patrezi

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