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sexta-feira, 17 de maio de 2024

Oito presos na Operação Turn Off prestam depoimento no Gaeco

Oito pessoas presas na Operação Turn Off, que investiga um esquema de corrupção e fraudes em licitações públicas em Mato Grosso do Sul, prestaram depoimento nesta sexta-feira (1) no Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).

Entre os presos estão o ex-secretário adjunto da SED (Secretária Estadual de Educação) Edio Antônio Resende de Castro, o ex-servidor da SES (Secretaria de Estado de Saúde) Thiago Mishima, o secretário parlamentar do deputado federal Geraldo Resende (PSDB), Victor Leite, e os empresários Sérgio e Lucas Coutinho.

Segundo o site Midiamax, os advogados das defesas aguardam os depoimentos para solicitar habeas corpus. Segundo apurado pelo Jornal Midiamax, já foram pedidas as revogações das prisões de Edio Resende, Thiago Mishima, Victor Leite, Sérgio Coutinho e Lucas Coutinho.

A pregoeira da SAD-MS, Simone Castro, também vai tentar o relaxamento da prisão após depoimento, a ser realizado nesta sexta-feira (1º).

O empresário Paulo Muleta, da Apae, é defendido pela advogada Rejane Arruda. “Ele está disposto a colaborar com as investigações, mas não é funcionário público, que fique claro. Vamos ver os esclarecimentos para então pedir a revogação da prisão”, afirmou.

Irmãos acusados de comandar esquema

Sérgio Duarte Coutinho Junior e Lucas de Andrade Coutinho são os irmãos e empresários acusados de comandarem o esquema de corrupção e fraudes que foi alvo da Operação Turn Off. As investigações ainda identificaram familiares que estariam envolvidos nos crimes.

Na Operação Parasita, deflagrada em dezembro de 2022, os celulares de Lucas e Sérgio foram apreendidos. A partir dos dados extraídos, foi descoberta a rede de fraudes em licitações e corrupção, que chegou até os órgãos estaduais por participação de servidores.

Em um dos pregões, foram licitados quatro lotes. Dois foram conquistados pela Comercial Isototal Eireli (CNPJ 06.305.092/0001-02), empresa dos irmãos, enquanto os outros dois foram contratados com a empresa do tio de Lucas e Sérgio.

Os valores estavam muito acima do mercado e, segundo as investigações, para conquistarem o contrato os suspeitos contaram com auxílio de Simone Ramires de Oliveira Castro, servidora estadual e pregoeira. Foram identificadas transferências de valores dos investigados para Simone, no mesmo dia do Pregão Eletrônico nº 059/2021, em 24 de janeiro de 2022.

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