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Fábrica de celulose CMPC realiza doações e empresta helicóptero para os resgates no RS

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Os temporais que atingem o Rio Grande do Sul nesta semana deixou um rastro de destruição em todo Estado. Pessoas mortas, feridas e milhares de desabrigados vítimas das enchentes. Com um cenário de guerra, os gaúchos têm recebido ajuda de todos os lugares do mundo e a Fábrica de celulose CMPC também tem ajudado a população a enfrentar esse difícil momento.

A CMPC fica localizada na cidade de Guaíba, banhada por um rio que leva o mesmo nome do município gaúcho. Nesta semana, a Defesa Civil emitiu um alerta de riscos expressivos para os moradores.

Ao Perfil News, a produtora de celulose CMPC informou que a produção da companhia mantém ativa, mas em volume mínimo para garantir a segurança operacional.

A CMPC também lamenta os impactos gerados ao povo gaúcho pelas fortes chuvas ocorridas no Rio Grande do Sul nos últimos dias, uma vez que é uma sociedade que sempre se mostrou extremamente solidária e receptiva. Em nota, a empresa também agradece a todos os engajados em cuidar das pessoas, sejam voluntários ou instituições.

A companhia tem ajudado a buscar soluções a grande catástrofe enfrentada pelo Rio Grande do Sul e explicou que tem mantido contato constante com os governos do Estado e de municípios afetados com objetivo de prestar o devido apoio necessário.

Atualmente, a CMPC auxilia no resgate de pessoas com caminhões, retroescavadeiras e um helicóptero. A companhia ainda cedeu um gerador elétrico para bombear água potável para Guaíba, além de banheiros químicos e colchões para os abrigos. Para os próximos dias, a empresa realizará a doação de 4.500 cestas básicas aos atingidos pelas chuvas.

DEFESA CIVIL EMITIU ALERTA

A Defesa Civil Municipal alertou para a condição do nível do Guaíba, que recebeu expressivos volumes em razão das fortes chuvas dos últimos dias. A orientação é que os moradores das regiões destacadas, próximas ao Guaíba, deixem as áreas de risco e procurem abrigos públicos ou outro local de segurança.

Os temporais que atingem o estado gaúcho deixaram dezenas de mortos, feridos, desaparecidos e milhares de pessoas desabrigadas. Os meteorologistas afirmam que os temporais que ocorrem no Rio Grande do Sul são reflexo de, ao menos, três fenômenos que ocorrem na região, agravados pelas mudanças climáticas. Nas próximas 24 horas, há previsão de mais chuva.

A tragédia no estado está associada a correntes intensas de vento, a um corredor de umidade vindo da Amazônia, aumentando a força da chuva, e a um bloqueio atmosférico, devido às ondas de calor.

Já na Capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, na última sexta-feira (3), a prefeitura iniciou a evacuação do centro da cidade após a cheia do Rio Guaíba atingir níveis históricos. O rio já superou a marca de 1941, que era o recorde anterior.

SITUAÇÃO CRÍTICA

Balanço divulgado pelo governo do Rio Grande do Sul na tarde desta segunda-feira (6) mostra que o número de mortos em razão das fortes chuvas que atingem o estado desde o início da semana passada subiu para 83. Além disso, quatro óbitos estão em investigação. Ao todo, 111 pessoas estão desaparecidas e 291 estão feridas.

Segundo os números, mais de 873 mil pessoas foram afetadas em 364 municípios do estado. Já são 129.279 desalojados e 20.070 em abrigos.

A Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional editou nova portaria, publicada em edição extra Diário Oficial da União, neste domingo (6), alterando ato anterior e ampliando para 336 municípios gaúchos o reconhecimento do estado de calamidade pública em razão das chuvas intensas que atingem a região.

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