Um vídeo chocante circula nas redes sociais na última semana, mostrando um adolescente de 16 anos sendo obrigado a praticar atos abusivos com um cavalo por dois homens identificados como empresários no município de Cassilândia. Conforme o site Campo Grande divulgou nesta quinta-feira (13), as imagens são perturbadoras e mostram a gravidade da situação.
As imagens mostram o momento em que dois homens mandam o rapaz ajoelhar e, na sequência, um deles passa a bater a genitália do animal na boca do adolescente. “Abre a boca, abre a boca”, diz. Depois, o empresário passa a molestar o cavalo. “Não deu nem tesão no cavalo”, continua. O menor, então, também é obrigado a molestar o animal. “Se não endurecer, a gente não vai te pagar não”, diz.
Depois, o homem segura o rosto do garoto, enquanto o outro bate várias vezes a genitália do animal no rosto dele. O adolescente pede para que a “brincadeira” acabe, mas eles continuam. “Abre a boca, tem que chegar pertinho”. Em seguida, o garoto fica em pé, até que o vídeo encerra.
O caso já está em investigação pela Polícia Civil de Mato Grosso do Sul e em segredo de justiça. A reportagem teve acesso ao boletim de ocorrência registrado pela mãe do garoto, que afirma que o filho relatou que tudo não passou de uma brincadeira e que os empresários pagaram R$ 20 no Pix a ele.
A mãe do garoto menciona que o filho é muito calado e nunca contou o que acontecia na fazenda. Ela também disse que deixava o filho ir laçar, mas em algumas situações um dos empresários também chamou o menor para trabalhar plantando grama e tratar dos cavalos.
A defesa de um dos empresários se manifestou, dizendo que o caso corre em segredo de justiça e que não dará declarações por enquanto. O Campo Grande News não conseguiu contato com a defesa do outro investigado
O caso é grave e pode ter consequências graves para os envolvidos. A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul está investigando o caso e buscará responsabilizar os culpados.
É importante lembrar que a proteção dos menores é fundamental e que qualquer forma de abuso ou exploração deve ser denunciada às autoridades. Os pais e responsáveis devem estar atentos e vigilantes para garantir a segurança e o bem-estar dos seus filhos.