A Polícia Civil, por intermédio do Setor de Investigações Gerais (SIG) de Água Clara (MS), prendeu, nesta quarta-feira (23), o terceiro suspeito de envolvimento na morte de um homem de 49 anos, ocorrido no dia 2 de outubro de 2024, na Fazenda São Domingos, no Distrito de Água Clara.
O crime, que chocou a comunidade local, foi inicialmente investigado após o corpo da vítima ser encontrado com sinais de extrema violência: pés e mãos amarrados e um saco plástico na cabeça, com o corpo boiando na lagoa.
O laudo cadavérico, divulgado após a perícia, indicou que a vítima fatal morreu por asfixia, o que sugere que ela tenha sido jogada viva na lagoa, segundo a polícia.
COMEÇO DAS INVESTIGAÇÕES
No dia 4 deste mês, dia em que o crime chegou ao conhecimento da Polícia Civil, iniciaram-se as diligências, ouvindo testemunhas e realizando os primeiros levantamentos no local. Durante a investigação, foi constatado que dois suspeitos recém-chegados à região haviam se evadido do local logo após o crime.
PRISÕES
A partir dessa informação, foi representada e concedida a prisão temporária dos dois primeiros suspeitos, que foram presos e interrogados. Durante os depoimentos, ambos apontaram um terceiro envolvido, identificado como J.C.R, de 40 anos, como participante do homicídio.
Inicialmente, J.C.R. havia sido ouvido como testemunha, mas, ao ser confrontado com as evidências e os relatos dos outros suspeitos, foi revelado que ele havia mentido em seu depoimento anterior. Diante da contradição, a Polícia Civil representou pela prisão preventiva do terceiro envolvido, que foi cumprida ontem.
Em seu interrogatório, J.C.R. confessou que havia mentido inicialmente por medo de ser preso. Ele revelou que, no dia do crime, após uma discussão entre a vítima e os três suspeitos, a vítima teria tentado agredi-los. Foi nesse momento que os três, segundo o relato de J.C.R., agiram juntos, matando a vítima.
Os três suspeitos irão responder por homicídio qualificado e pelo crime de ocultação de cadáver. A prisão do terceiro suspeito é mais um avanço importante na investigação, que segue apurando as circunstâncias do crime.
