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sexta-feira, 20 de junho de 2025

Vídeo mostra funcionária de creche agredindo aluno e é demitida em Água Clara

Vídeos registrados em Água Clara e Paranaíba mostram crianças sendo agredidas por adultos responsáveis por seus cuidados; casos geram revolta e ações imediatas das autoridades

A prefeitura de Água Clara demitiu uma funcionária de creche após um vídeo viral mostrar ela agredindo uma criança. Mais cedo, o Perfil News publicou caso semelhante, onde uma criança de dois anos é severamente agredida pelo padrasto em Paranaíba.

Nas imagens, a servidora arremessa o menino com força sobre um colchão, veste-o em seguida de modo brusco e repete atos agressivos. Como resultado, a criança teve um hematoma visível na cabeça.

Vídeo: Reprodução/Midiamax

A gestão municipal confirmou que o contrato da profissional foi rescindido com justa causa e registrou boletim de ocorrência por maus-tratos. A investigação permanece sob sigilo.

PREFEITURA EMITIU NOTA

Após demitir a funcionária, prefeitura emitiu nota. Confira:

“A Prefeitura manifesta repúdio ao comportamento da atendente escolar, afirmando que não condiz com os valores da administração, que prioriza uma educação segura, ética e acolhedora. O contrato foi encerrado, os pais foram informados e a Polícia foi acionada. A gestão reforça que esse foi um incidente isolado e que os demais profissionais atuam com dedicação e respeito. O poder público continuará monitorando as unidades via câmeras já instaladas para evitar futuros desvios de conduta”.

VIOLÊNCIA EXIGE AÇÃO CONTÍNUA

Apesar de ocorrerem em contextos diferentes — um dentro de uma instituição pública de ensino e outro no ambiente familiar — os dois casos possuem um ponto em comum: a violência foi praticada por pessoas que deveriam zelar pelo bem-estar das crianças.

O uso de câmeras, como no caso de Água Clara, tem se mostrado importante não apenas para apuração dos fatos, mas também como medida preventiva.

Enquanto a Justiça segue investigando os dois casos, cresce a pressão para que medidas educativas, jurídicas e sociais sejam adotadas para evitar que novos episódios de violência aconteçam, seja dentro de casa ou sob os cuidados de instituições públicas.

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