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sábado, 20 de abril de 2024

A partir da semana que vem, Big Ben ficará em silêncio por quatro anos

15/08/2017 08h33

De acordo com o responsável pelo monumento, ‘silêncio’ do relógio, construído em 1856, é essencial para sua manutenção

Redação

O Big Ben deixará de marcar as horas por quatro anos a partir de 21 de agosto próximo para a restauração do famoso relógio e da torre do Parlamento britânico – informou a instituição nesta segunda-feira (14).

“Na segunda 21 de agosto ao meio-dia, as famosas campanadas do Big Ben soarão pela última vez antes do início de grandes obras de reforma”, anunciou o Parlamento em um comunicado.

“As campanadas voltarão a marcar as horas no decorrer de 2021”, acrescenta o comunicado, sem especificar uma data.

“O silêncio do Big Ben é um marco nesse projeto crucial de manutenção. Como encarregado do grande relógio tenho a honra de garantir que essa peça de engenharia vitoriana está nas melhores condições dia a dia”, disse Steve Jaggs, responsável pelo monumento.

“Este programa essencial de obras protegerá o relógio em longo prazo, além de proteger e preservar seu lar, a Torre Elizabeth”, acrescentou Jaggs, convidando o público a “se concentrar na Praça do Parlamento para ouvir as últimas campanadas, até seu retorno em 2021”.

As obras servirão para restaurar e reparar a esfera do relógio e seu mecanismo, suas campainhas e a estrutura dessa torre de 96 metros construída em 1856.
Também será instalado um elevador, como alternativa aos 334 degraus que levam ao alto da torre.

O nome Big Ben se refere estritamente ao sino do grande relógio, mas é usado, em geral, para dar nome ao conjunto da torre e seu relógio.

O sino pesa 13,7 toneladas e soa a cada hora. É acompanhado de outros quatro sinos a cada 15 minutos.
O Big Ben funcionou quase sem interrupções nos últimos 157 anos, salvo em duas pausas de manutenção e renovação em 2007 e em 1983-85.

(*) G1.Com

A Torre Elizabeth, conhecida como 'Big Ben', é vista durante o entardecer em Londres, na Inglaterra (Foto: Daniel Leal-Olivas/AFP)

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