26/12/2012 09h45 – Atualizado em 26/12/2012 09h45
Cuidado deve ser redobrado com animais peçonhentos
Veja os principais mitos que colocam em risco a vida da população em um acidente com animais peçonhentos
Rafael Furlan
No período de calor e chuva, principalmente nos meses de dezembro até março, os acidentes mais comuns são com picadas de animais peçonhentos. Segundo o biólogo e diretor do Museu Biológico do Instituto Butantan, Giuseppe Puorto, “no Brasil, a espécie mais comum nos acidentes é a jararaca, em função da quantidade e variedade de espécies que o país tem. Em segundo lugar vem a cascavel. A jararaca causa mais acidentes, mas é a que menos mata, apesar de deixar sequelas às vezes graves. A cascavel, apesar de causar poucos acidentes, é a que mais mata”, ressalta.
Em Três Lagoas, segundo informações do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora, nos últimos dois meses aumentaram o número de notificações. “Tivemos nos últimos meses um aumento, principalmente com picadas de jararaca. Uma aranha apenas foi notificada, porém, está mais do que o normal”, finaliza a enfermeira Juliana Schiaretti Orsi.
Alguns mitos como amarrar o local da picada, cortar, sugar, beber outro liquido que não seja água devem ser realizados. O mesmo ocorre com picadas de aranhas, frequentes no estado de Mato Grosso do Sul.
Devido o período chuvoso, principalmente as casas que possuem quintais com árvores e também matos, o cuidado é dobrado. Não acumular entulho, lixo doméstico, folhas, devem ser prioridades para evitar acidentes. É importante examinar as roupas, calçados, roupas de cama, entre outras cosias antes de usar.
Caso ocorra algum acidente, o paciente deve ser encaminhado imediatamente para um serviço de saúde.