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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Após 10 horas de negociação, crise no presídio de Ponta Porã termina com final feliz

Era por volta das 2hs45 e após muita negociação os presos liberaram o agente penitenciário de uma cela disciplinar

A Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário (Agepen) informa que, por volta das 2h45 deste sábado (21), chegou ao fim a situação de crise na Unidade Penal Ricardo Brandão, em Ponta Porã, com a liberação do agente penitenciário feito refém por três internos que estavam em uma cela disciplinar. O servidor foi liberado sem ferimentos físicos e imediatamente recebeu os primeiros atendimentos pelo Corpo de Bombeiros Militar. A Agepen garantirá a ele toda a assistência necessária.

Após 10 horas de negociação, crise no presídio de Ponta Porã termina com final feliz
Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil acompanharam trabalhos (Foto: Antonio Coca)

Os três internos e outros quatro que também estavam envolvidos foram transferidos para um presídio em Campo Grande.

A Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), por meio da Agepen e de suas forças policiais, adotou todas as medidas necessárias no sentido de minimizar os danos e a situação no presídio no momento é de tranquilidade. Ao todo, foram cerca de dez horas e meia de negociações.

Após 10 horas de negociação, crise no presídio de Ponta Porã termina com final feliz
A crise iniciou por volta das 16 horas de sexta-feira, quando o agente penitenciário foi feito refém por três internos que o renderam e o puxaram para dentro de uma das celas disciplinares (Foto: Antonio Coca)

A situação de crise iniciou por volta das 16 horas de sexta-feira, quando o agente penitenciário foi feito refém por três internos que o renderam e o puxaram para dentro de uma das celas disciplinares; outros quatro internos que também dividiam a cela, mas no momento permaneceram no solário também estavam envolvidos.  Foi uma situação isolada e que não teve adesão do restante da massa carcerária, não configurando rebelião.

O interno que liderou o grupo solicitava transferência para Santa Catarina e os demais maior atenção nos processos judiciais. Segundo eles, a intenção dessa ação era chamar a atenção da mídia e da Justiça.

Logo que a situação foi instalada, o presídio recebeu reforço na segurança com a presença de mais agentes penitenciários que se deslocaram até o local, assim como policiais militares da cidade.

Após 10 horas de negociação, crise no presídio de Ponta Porã termina com final feliz

Também participaram do reforço policiais do Batalhão de Choque, Departamento de Operações de Fronteira, Polícia Civil e Comando de Operações Penitenciárias. O Batalhão de Operações Especiais (BOPE) também esteve no estabelecimento Penal, assumindo as negociações por volta das 22 horas.

Após 10 horas de negociação, crise no presídio de Ponta Porã termina com final feliz

Os trabalhos se concentraram no diálogo e com responsabilidade, buscando-se ao máximo garantir a integridade física do servidor feito refém, bem como dos internos envolvidos, além de assegurar a segurança da unidade prisional como um todo. Representantes da Ordem dos Advogados do Brasil acompanharam trabalhos.

(*) Antonio Coca – Ponta Porã News

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