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sábado, 27 de abril de 2024

VENTILADOR

04/11/2016 07h31

É cada uma! Não é que já tem gente dizendo que o pastor que denunciou o esquema de fraude no livro-ponto de servidores da Assembleia ao MPE e que envolve os deputados estaduais Paulo Correia (PR) e Felipe Orro (PSDB), deveria ser candidato a uma cadeira na Casa em 2018. Ocorre que a repercussão do caso ganhou dimensão assustadora, abalando a estrutura da instituição, isso porque ameaça comprometer o trabalho sério desempenhado até agora pelo presidente da Mesa Diretora, Júnior Mochi (PMDB), e pelo primeiro-secretário, Zé Teixeira (DEM).

SOB SUSPEITA

Para a Justiça, o rescaldo das eleições vem em forma de denúncias de crimes eleitorais. Ao todo, 25 delas foram enviadas à Polícia Federal para as investigações de praxe e, se confirmadas, os envolvidos podem ter muita dor de cabeça e, de repente, nem assumir seus respectivos mandatos. Tem vídeo com gente comprando votos e até prisão de pessoas tentando a mesma coisa, ou seja, manipular a consciência do eleitor. A Justiça Eleitoral promete rigor e punição severa a quem descumpriu a lei.

HARMONIA

Pela primeira vez, o Poder Legislativo Municipal é convidado por um prefeito eleito da Capital para acompanhar o processo de transição. A ideia partiu do próprio Marquinhos Trad (PSD) que, com isso, sinaliza um bom entendimento entre eles a partir da sua posse. E três vereadores já foram nomeados pelo presidente para participar do processo que deve começar na semana que vem. Com isso, a transparência da nova gestão começa a se desenhar desde já. Espera-se!

DINHEIRO SUJO

Se o governo federal não cedeu às pressões dos prefeitos de um jeito, não teve como escapar agora com a lei da repatriação de dinheiro do exterior. Por causa disso, as prefeituras de Mato Grosso do Sul vão abocanhar mais de R$ 85 milhões como cota parte da grana depositada em bancos suíços e pelo mundo afora por políticos corruptos e espertalhões. Desse total, o Estado terá direito R$ 185,2 milhões, sendo R$ 96,2 milhões para os cofres estaduais e 85.018.206,13 para as prefeituras.

DIVISÃO

Do total da verba repatriada que será depositada na conta dos 79 municípios sul-mato-grossenses, Campo Grande tem direito a R$ 9.705.508,47, enquanto Dourados irá receber R$ 4.432.039,11; Corumbá, R$ 2.681.065,10; e Três Lagoas, R$ 2.681.065,10. A lei da repatriação definiu que parte do valor arrecadado em impostos será dividida entre estados e as prefeituras seguindo aos mesmos critérios do repasse dos fundos de participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM).

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