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quarta-feira, 1 de maio de 2024

Contra furtos em igrejas, proposta é melhorar acolhimento a morador de rua

05/09/2018 16h28

Redação

Deputados da Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul se comprometeram a tentar incluir no orçamento do governo e município a construção de mais três centros para acolhimento de moradores de rua em Campo Grande.

A proposta foi mencionada na segunda reunião para tratar sobre furtos em igrejas, realizada hoje (5), com lideres religiosos, governo, Polícia Militar, Conselho de Segurança e Assistência Social da cidade.

Conforme exposto na reunião, do início do ano até agora foram registrados nove casos de furtos em igrejas. Deles, a maioria ocorreu nos últimos seis meses. Número que motivou padres da Capital a apelar ao Poder Público pedindo medidas.

Na segunda reunião ficou acordado que os deputados vão tentar incluir no orçamento do governo e município a construção de mais três centros para acolhimento de moradores de rua; aumentar o efetivo de rondas nas igrejas, principalmente na área central; triar os moradores de rua de Campo Grande, para identificar quem são de outras cidades e enviá-los aos seus locais de origem e buscar com o poder público apoio financeiro para locais que ajudam dependentes químicos.

Além disso, também foi pedido que as igrejas melhorem a segurança, inclusive iluminação no entorno da igreja.

Avaliação – O secretário de segurança do Estado, Antônio Carlos Videira, revelou que na avaliação da Polícia Civil, dos nove casos registrados neste ano, três foram identificados. O restante estão em identificação, “mas a maioria são moradores de rua e usuários de droga”.
“Muitas vezes são os mesmo moradores que cometem estes crimes, pois você os prende e eles acabam soltos pela Justiça dias depois”, destaca.

No âmbito social, a gerente de proteção social do município, Marcelene Rodrigues, lembrou que em Campo Grande o Cetremi, Centropop e Casa de Apoio São Francisco estão a cargo sobre a situação de moradores de rua do município.

“Nas abordagens é difícil convencê-los a ir aos centros. Quando vão e recebem o atendimento eles acabam voltando para rua devido a dependência química”, disse.

Sobre a triagem dos moradores, a gerente esclareceu que “o morador de fora só pode ser levado de volta caso tenha família que pode acolhê-los”, afirma.

(*) Campo Grande News

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