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quinta-feira, 28 de março de 2024

Corredor bioceânico reúne bancada federal de MS e diplomatas chilenos

10/03/2016 15h30 – Atualizado em 10/03/2016 15h30

Economia de 7.500 quilômetros marítimos entre o Brasil e os mercados asiáticos será o resultado da construção do corredor entre Porto Murtinho (MS) e os portos do Norte do Chile (Iquique e Antofagasta)

Assessoria

O projeto foi debatido nesta quarta-feira (9), na Embaixada do Chile, em Brasília, durante encontro que reuniu parlamentares federais sul-mato-grossenses, sob a coordenação do senador Waldemir Moka (PMDB), o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e o embaixador chileno, Jaime Gazmuri Mujica.

Da bancada federal do Mato Grosso do Sul marcaram presença, além do senador Moka, os deputados federais Geraldo Resende e Carlos Marun, ambos do PMDB, Tereza Cristina (PSB), Zeca do PT e Elizeu Dionísio (PSDB).

Para que a obra se efetive, o passo mais urgente é a construção de ponte sobre o rio Paraguai, ligando Porto Murtinho (MS) ao país vizinho, e possibilitando o escoamento de produtos brasileiros pelos portos chilenos.

Conforme documento distribuído na ocasião pela Embaixada do Chile, entre Porto Murtinho e Antofagasta são 1.814 quilômetros, e entre Porto Murtinho e Iquique, 1.975 quilômetros. Em ambos os percursos, restam ser pavimentados cerca de 673 quilômetros.

RECURSOS

Os recursos para as obras serão disponibilizados pelos quatro países, sendo que a ponte sobre o rio Paraguai seria da responsabilidade dos governos brasileiro e paraguaio, restando, para sua execução, a assinatura de um convênio, cujo texto está sendo acordado.

Sobre o projeto, o senador Moka informou ao embaixador chileno o compromisso assumido pelo Ministério dos Transportes, em recente audiência entre o ministro Antônio Carlos Rodrigues e a bancada federal sul-mato-grossense, na construção da obra.

Em recente viagem oficial ao Chile, a presidente Dilma Rousseff assinou comunicado conjunto com a presidente Michelle Bachelet, onde se destaca a importância da Declaração de Assunção sobre corredores bioceânicos acordada entre Argentina, Brasil, Chile e Paraguai.

Agora, em abril, será constituído grupo de trabalho com representantes dos quatro países para agilizar estudos, já, sobre normas e facilidades alfandegárias entre os quatro países, em evento marcado para Antofagasta, no Chile.

No Senado Federal, o senador Moka prevê a realização de audiência pública, convocada pelas comissões de Relações Exteriores e de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com as presenças de representantes diplomáticos dos quatro países.

O senador Moka considerou a reunião na embaixada chilena como “bastante promissora” e enxerga como “cada vez mais perto da realidade” a construção do corredor bioceânico, visto, por ele, “como vital para o futuro da economia tanto do Mato Grosso do Sul quanto do Brasil”.

O embaixador Jaime Gazmuri adiantou a existência de projetos visando aumentar os calados dos portos chilenos, cujas obras estariam sendo executadas junto com as de construção do corredor.

(*) Assessoria de imprensa do senador Moka

Parlamentares do Estado, governador Reinaldo Azambuja, embaixador do Chile e secretário de Obras do Estado. (Foto: Assessoria)

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