24/07/2017 10h28
Crimes de sonegação fiscal, descaminho e sonegação previdenciária também são investigados
Lucas Gustavo
Conforme publicado pelo jornal Correio do Estado, na edição desta segunda-feira (24), a Procuradoria da República de Três Lagoas apura a prática de vários crimes durante a construção da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados (UFN3). As acusações se referem a sonegação fiscal, descaminho, sonegação previdenciária, lavagem de dinheiro e corrupção.
De acordo com a matéria, a denúncia sobre os casos foi feita no mês passado ao Ministério Público Federal (MPF), por meio do Portal do Cidadão. A investigação foi prorrogada por mais 30 dias e é analisada pelo procurador de Três Lagoas, Jairo Silva.
Para o MPF, a apuração sobre as acusações está ‘tomando forma’. O caso ainda pode ser levado à Polícia Federal, casa mais provas dos crimes foram encontradas.
HISTÓRICO
A obra em Três Lagoas está parada desde novembro de 2014 e ficou marcada por constantes manifestações de empregados e fornecedores com pagamentos atrasados. O complexo já está concluído mais de 80%.
A paralisação ocorreu por conta da rescisão contratual entre a estatal brasileira com o Consórcio UFN3. As empreiteiras Galvão Engenharia – condenada na Operação Lava Jato – e Sinopec eram as administradoras do projeto.
Caso retomada, a construção da Unidade de Fertilizantes Nitrogenados deve gerar cerca de 5 mil empregos diretos.