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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Festas juninas não aquecem vendas no comércio de Três Lagoas

23/06/2015 17h53 – Atualizado em 23/06/2015 17h53

Festas juninas não aquecem vendas no comércio de Três Lagoas

Vendedores afirmam que a procura por produtos caipiras foi maior no ano passado

Lucas Gustavo

Nesta quarta-feira (24) é comemorado o dia de São João em todo o Brasil. A data é conhecida pela celebração de festas marcadas por danças e pratos típicos. Dentre os alimentos mais procurados pelos consumidores nesta época estão o milho de pipoca, o amendoim, a rapadura, a paçoca e a canjica. De acordo com supermercados de Três Lagoas, visitados pela reportagem do Perfil News, houve redução nas vendas de alimentos juninos neste período em relação do ano passado.

Valdir Corrêa de Paula, gerente de uma das lojas Big Mart, atribui o pouco consumo dos alimentos à dificuldade financeira enfrentada em todo País. Ele acredita que a crise contribuiu para a queda na realização das festas. Assim como nos anos anteriores, para atrair clientes, o supermercado montou uma barraca e expôs os alimentos caipiras. Desta vez, a decoração no comércio se manteve mais discreta, apenas com bandeirinhas.

‘’Houve um período em que a ornamentação da loja era maior e nossas operadoras de caixa se caracterizaram com chapéu. Com a redução nas vendas, tivemos de nos adaptar e promover mudanças. A crise ainda fez com que os fornecedores parassem com a degustação de seus produtos junto aos fregueses, disse Valdir, acrescentando que tem esperanças que a situação melhore no mês de julho.

Segundo informou Genival Ferreira, responsável por um dos supermercados Nova Estrela, a loja também registrou diminuição no consumo dos alimentos típicos caipiras em junho. ‘’Já prevendo a baixa nas vendas, fomos cautelosos para montar o estoque e a barraca. Acredito que o cenário deve se agravar nos próximos anos, já que a cultura de realização das festas está se perdendo’’, avaliou ele.

Vestuário e acessórios

Proprietário de um bazar no centro de Três Lagoas, Antonio Maciel, de 52 anos, diz que a procura por roupas e acessórios caipiras também caiu em seu estabelecimento. O aposentado revelou que esperava pela expansão das vendas, já que a Copa do Mundo prejudicou o comércio junino no ano passado.

‘’Em 2014, a maioria das festas foi inspirada na Copa; isso atrapalhou o varejo. O lado bom é que economizei, pois mantive as mercadorias e não precisei buscar outros produtos. Espero que, com o dia de São João, a saída de roupas caipiras aumente nesta semana’’, afirmou Antônio.

Supermercados montam barraca e expõem os produtos mais consumidos nesta época do ano. (Foto: Lucas Gustavo).

Valdir Corrêa de Paula, gerente de uma das lojas Big Mart. (Foto: Lucas Gustavo).

Antonio Maciel, comerciante (Foto: Lucas Gustavo).

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