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sexta-feira, 29 de março de 2024

Fibria encerra trimestre com recordes de R$ 1,55 bi de Ebitda, 56% de margem e fluxo de caixa livre acima de R$ 1 bi

23/10/2015 13h17 – Atualizado em 23/10/2015 13h17

Dentre os números positivos podem-se destacar a receita líquida que cresceu 60% no terceiro trimestre, as vendas somaram 1,298 milhão de toneladas o que reduziu os estoques para 53 dias e a dívida líquida caiu para US$ 2,4 bilhões

Assessoria

A Fibria, empresa brasileira de base florestal e líder mundial na produção de celulose de eucalipto, encerrou o terceiro trimestre de 2015 com o melhor desempenho operacional da sua história, acumulando recordes de EBITDA, margem EBITDA e fluxo de caixa livre. Esse resultado é fruto de uma rigorosa disciplina financeira, de sua excelência operacional, aliados à demanda global de celulose, que segue aquecida, e à valorização do dólar.

No trimestre, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado atingiu R$ 1,55 bilhão, com crescimento de 683% na comparação com o mesmo período de 2014 e aumento de 127% em relação ao trimestre anterior. A margem Ebitda foi a maior da história da Fibria, alcançando 56%, seis pontos percentuais a mais do que no último trimestre e 21 pontos acima do mesmo período do ano passado. Beneficiada pela valorização do dólar frente ao real, a geração de fluxo de caixa livre não considerando o investimento (Capex) relacionado ao projeto Horizonte 2 foi de R$ 1,12 bilhão no trimestre, mais que o dobro do registrado no segundo trimestre de 2015 e representando cerca de 50% do fluxo de caixa livre acumulado nos últimos doze meses – que totalizou R$ 2,297 bilhões, antes da distribuição de dividendos em maio e do Capex do projeto Horizonte 2.

No trimestre, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) ajustado atingiu R$ 1,55 bilhão, com crescimento de 683% na comparação com o mesmo período de 2014 e aumento de 127% em relação ao trimestre anterior. A margem Ebitda foi a maior da história da Fibria, alcançando 56%, seis pontos percentuais a mais do que no último trimestre e 21 pontos acima do mesmo período do ano passado. Beneficiada pela valorização do dólar frente ao real, a geração de fluxo de caixa livre não considerando o investimento (Capex) relacionado ao projeto Horizonte 2 foi de R$ 1,12 bilhão no trimestre, mais que o dobro do registrado no segundo trimestre de 2015 e representando cerca de 50% do fluxo de caixa livre acumulado nos últimos doze meses – que totalizou R$ 2,297 bilhões, antes da distribuição de dividendos em maio e do Capex do projeto Horizonte 2.

“Fizemos bem nosso dever de casa e agora estamos colhendo os frutos. Nossa forte geração de caixa nos permite fazer o projeto Horizonte 2, de ampliação da unidade de Três Lagoas (MS), sem comprometer a qualidade de crédito da companhia. Com investimento total de US$ 2,5 bilhões e as obras já iniciadas, o empreendimento é um dos principais investimentos privados em andamento no país e um marco de competitividade no setor”, afirma o presidente da Fibria, Marcelo Castelli.

No terceiro trimestre de 2015, a receita líquida da Fibria atingiu R$ 2,79 bilhões, representando um aumento de 60% quando comparada a igual período de 2014 e 21% acima frente ao trimestre anterior. As vendas de celulose de eucalipto no terceiro trimestre foram beneficiadas pelo bom desempenho da demanda global, especialmente em mercados maduros como a Europa e na China, em decorrência das novas fábricas de papel instaladas. Dessa forma, a típica queda sazonal da demanda de celulose no terceiro trimestre – meses mais fracos devido às paradas dos fabricantes de papel durante as férias de verão no hemisfério norte – passou praticamente despercebida e as vendas da Fibria totalizaram 1,298 milhão de toneladas, acima do trimestre anterior e com redução dos estoques para 53 dias.

A Fibria aprovou ontem, na reunião do Conselho de Administração, a sua Política de Dividendos. Em implementação à política aprovada, foi proposta a distribuição de R$ 2 bilhões em dividendos, que está sujeita à decisão dos acionistas na Assembleia Geral Extraordinária, convocada para 30 de novembro. Entre os fatos que motivaram a decisão da companhia para a proposta estão o baixo nível de alavancagem da companhia, sua forte geração de caixa, uma posição de caixa acima do caixa mínimo, associados ao baixo custo médio da dívida e ao fato de que o funding (estrutura de financiamento) do projeto Horizonte 2 já está equacionado. Com isso, a Fibria demonstra seu compromisso com a disciplina de capital. Se aprovado, o pagamento está previsto para ocorrer em dezembro de 2015.

“Com essa Política de Dividendos, sinalizamos para o mercado que a administração da Fibria irá balizar a proposta para pagamento de dividendos na sua capacidade de geração de caixa, respeitando suas políticas financeiras – sobretudo as Políticas de Endividamento e Liquidez, preservando seu compromisso com o Grau de Investimento, bem como considerando seu planejamento estratégico”, afirma Guilherme Cavalcanti, diretor de finanças e de relações com investidores da Fibria.

A dívida líquida da empresa encerrou setembro em US$ 2,411 bilhões, 19% inferior a igual trimestre de 2014 e 9% menor ao montante reportado no fim de junho. Tal queda, associada ao aumento do Ebitda, resultou na redução da alavancagem, medida pela relação Dívida Líquida/Ebitda, para 1,58 vezes, em dólar, o menor patamar histórico da companhia.

Como a Fibria é uma empresa de natureza exportadora e detém mais de 90% da dívida contratada em dólar, qualquer movimento de desvalorização do real favorece a condição financeira da companhia por aumentar seu fluxo de caixa livre. Por outro lado, provoca um efeito contábil não caixa de aumento principalmente no saldo da dívida contratada em dólar quando da conversão da mesma para reais. Com isso, a valorização da moeda norte-americana no trimestre impactou contabilmente o resultado líquido da empresa, que encerrou o período com prejuízo contábil, sem efeito caixa, de R$ 601 milhões.

“A Fibria está em um dos seus melhores momentos operacionais e financeiros da sua história. O resultado líquido de lucro ou prejuízo é um retrato contábil, que não representa adequadamente a capacidade de geração de valor para os acionistas, medida pelo fluxo de caixa livre. Quando o câmbio estabiliza, o efeito da variação cambial deixa de existir contabilmente e a empresa passa a apurar resultado líquido que melhor reflete seu desempenho econômico-financeiro. Excluindo os efeitos da variação cambial, o resultado líquido do trimestre da Fibria teria sido um lucro de R$ 873 milhões”, explica Cavalcanti.

Acompanhe os destaques dos resultados da Fibria no terceiro trimestre nas redes sociais pela hashtag #FIBR3_3T15

SOBRE A FIBRIA

Líder mundial na produção de celulose de eucalipto, a Fibria é uma empresa que procura atender, de forma sustentável, à crescente demanda global por produtos oriundos da floresta. Com capacidade produtiva de 5,3 milhões de toneladas anuais de celulose, a companhia conta com unidades industriais localizadas em Aracruz (ES), Jacareí (SP) e Três Lagoas (MS), além de Eunápolis (BA), onde mantém a Veracel em joint-operation com a Stora Enso. Em maio de 2015, a Fibria anunciou a expansão da unidade de Três Lagoas, que terá uma nova linha com capacidade produtiva de 1,75 milhão de toneladas de celulose por ano. A previsão é que a nova fábrica, que terá investimentos de aproximadamente R$ 7,7 bilhões (equivalente a cerca de US$ 2,5 bilhões), comece a operação no quarto trimestre de 2017. A companhia possui 967 mil hectares de florestas, sendo 563 mil hectares de florestas plantadas e 343 mil hectares de áreas de preservação e de conservação ambiental. A celulose produzida pela Fibria é exportada para mais de 40 países.

(*) Assessoria de Imprensa da Fibria

A unidade da Fibria em Três Lagoas tem contribuído para os resultados positivos. (Foto: Divulgação)

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