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quarta-feira, 24 de abril de 2024

Justiça manda bloquear R$ 247 milhões de ex-procurador da Câmara em MS e outros investigados

03/08/2017 09h42

Ministério Público pediu cinco liminares referentes às investigações da Operação Midas, deflagrada pelo Gaeco em maio de 2016

Redação

O juiz da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais, Alexandre Antunes da Silva, decretou a indisponibilidade de bens e valores do ex-procurador da Câmara Municipal de Campo Grande André Scaff, da mulher dele Karina Ribeiro Mauro Scaff, de empresários e empresas que somam R$ 246.558.699.

O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MP-MS) propôs cinco ações civis por improbidade administrativa baseado nas investigações da Operação Midas, deflagrada em maio de 2016 para apurar a prática de crimes de corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsidade documental.
Segundo o MP, as ações civis por improbidade administrativa são contra 37 pessoas e empresas, pela prática de corrupção.

O juiz considerou “que os documentos colacionados aos autos demonstram suficientemente a existência de fundados indícios da prática do ato de improbidade administrativa por parte dos requeridos”.
Scaff e a mulher dele foram presos na segunda fase da operação, em outubro do ano passado. De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), ele estaria atrapalhando a investigação da segunda fase da operação Midas, deflagrada no dia 20 de setembro.

O ex-procurador é investigado por enriquecimento ilícito desde 2004. Os investigadores encontraram indícios porque a evolução patrimonial – que é o total de bens e valores que ele acumulou parece incompatível com os rendimentos do procurador.

Conforme a assessoria do MP, a força-tarefa conseguiu que a Justiça decretasse a indisponibilidade de bens no valor de R$ 561.153.647,90. As investigações apontam que o prejuízo aos cofres públicos passe dos R$ 2 bilhões.

(*) G1.COM

André Scaff foi preso em flagrante por causa de munições encontradas na casa dele na 1ª fase da Operação Midas (Foto: Reprodução/TV Morena)

Servidor da CGU analisa documentos em lojas de Paranhos (MS) (Foto: PF/Divulgação)

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