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sexta-feira, 29 de março de 2024

Moka realça sentido democrático da comissão de impeachment do Senado

06/05/2016 16h24 – Atualizado em 06/05/2016 16h24

A Comissão Especial do Impeachment aprovou na manhã dessa sexta-feira (6) a instauração do processo de impedimento da presidente da República, Dilma Rousseff, por 15 votos a 5

Assessoria

“Foi um trabalho árduo, minucioso, mas, sobretudo, de grande significado democrático o realizado pela Comissão de Impeachment do Senado Federal, que, ao fim, por 15 votos a 5, decidiu-se favoravelmente à admissibilidade do impeachment contra a presidente Dilma”.

A opinião é do senador Waldemir Moka (PMDB-MS), membro titular da comissão que, na sessão destinada a votar o relatório final do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), foi designado como orientador do voto da bancada peemedebista.

Conforme o parlamentar, já na próxima quarta-feira (11), o relatório aprovado pela Comissão deverá ser votado no plenário do Senado. Se aprovado por maioria simples de votos dos 81 senadores, a presidente Dilma vai ter de se afastar do governo até a votação final do mérito na Casa, o que dever ocorrer em prazo máximo de 180 dias.

“Ao ser afastada a presidente, tomará posse o vice-presidente Michel Temer, um peemedebista histórico, conhecedor profundo da realidade brasileira, com a chance de mudar, para melhor, a história do Brasil”, explica.

Ao encaminhar o voto da bancada do PMDB, Moka ressaltou não caber “outra alternativa que não a de votar favoravelmente ao relatório do senador Antônio Anastasia, que defende a admissibilidade do processo de impeachment contra a presidente”.

A bancada peemedebista na Comissão de Impeachment do Senado Federal foi composta, além do senador Moka, pelos senadores Dário Berger (SC), Raimundo Lira (PB), Simone Tebet (MS), Hélio José (DF), Rose de Freitas (ES), Marta Suplicy (SP) e Garibaldi Alves (RN).

Durante o encaminhamento do voto, o senador sul-mato-grossense argumentou a posição favorável ao impeachment em função da abertura de decretos presidenciais sem autorização do Congresso e pela contratação ilegal de operações de crédito.

Moka fez questão de enaltecer o relatório de Anastasia, visto por ele como documento “da maior robustez, da maior densidade, elaborado obedecendo a uma conduta impecável e de grande serenidade”.

(*) Assessoria de Comunicação do senador Waldemir Moka

Senador Waldemir Moka orienta bancada do PMDB a votar pela aprovação do parecer (Foto: Assessoria)

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