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sexta-feira, 26 de abril de 2024

Mulheres obesas podem perder sustentação da bexiga

05/11/2013 13h47 – Atualizado em 05/11/2013 13h47

Estima-se que 20% da população feminina acima de 40 anos apresente algum grau de incontinência urinária e tem como fator de risco a obesidade

Da Redação

Uma pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde mostra que a obesidade entre os brasileiros aumentou 54% entre 2006 e 2012. Fator de risco para o desenvolvimento de doenças crônicas como diabetes e hipertensão arterial, a obesidade também influencia o surgimento de problemas associados como a Incontinência urinária e Cistocele, popularmente conhecida por bexiga baixa.

A Incontinência urinária tem alta prevalência na população e afeta de maneira significativa a qualidade de vida. Estima-se que 20% da população feminina acima de 40 anos apresente algum grau de incontinência urinária e tem como fator de risco a obesidade. A Cistocele ocorre devido à perda da sustentação da bexiga feita pelos músculos e ligamentos da pelve. Um dos primeiros sintomas é a incontinência urinária. “Em torno de 40% das pacientes com incontinência urinária apresentam algum tipo de prolapso vaginal”, comenta o urologista e responsável do Centro de Micção do Complexo Hospitalar Edmundo Vasconcelos, Fernando Almeida.

Considera-se fator de risco mulheres cujo Índice de Massa Corporal (IMC) está acima dos 26. O IMC é padrão internacional para avaliar o grau de obesidade e pode ser calculado dividindo o peso (em quilos) pela altura ao quadrado (em metros).

“A relação entre obesidade e incontinência urinária foi notada quando pacientes emagreceram após a cirurgia de redução de estômago, relatando que não mais perdiam urina”, explica o especialista. No entanto, se estiver caracterizada uma queda da bexiga, emagrecer não é o suficiente para solucionar o problema. Neste caso é necessário realizar cirurgia para sustentar a bexiga. “Há diversas técnicas disponíveis, entre elas a inserção de uma tela que faz as vezes da sustentação muscular”, conclui o médico que afirma ainda que o exame clínico é uma das principais formas de diagnóstico podendo ser auxiliado por outros exames como estudo urodinâmico, ultrassonografia e ressonância magnética.

(*) Com informações de Assessoria de Comunicação

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