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sexta-feira, 19 de abril de 2024

Jovem fica tetraplégico após mergulho em piscina e pede ajuda para fazer tratamento na Tailândia

14/06/2017 09h18

Lucas Santos sofreu o acidente durante sua festa de 18 anos. Ele fraturou a coluna abaixo do pescoço e perdeu os movimentos dos braços e pernas

Redação

O estudante Lucas Chaud Costa, de 19 anos, luta para conseguir dinheiro para um tratamento no exterior, depois que ficou tetraplégico após fraturar a coluna em um mergulho na piscina, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. O tratamento para a lesão dele é feito na Tailândia, mas custa R$ 300 mil e a família não tem condições financeiras para arcar com os gastos.
(Correção: O G1 errou ao informar que Lucas Costa havia ficado paraplégico. Na verdade, após o acidente o jovem perdeu os movimentos das pernas e dos braços, ficando tetraplégico. A informação foi corrigida às 12h52 desta terça-feira [13].)

Lucas conta que sofreu o acidente em novembro de 2015, durante o aniversário de 18 anos. Segundo ele, foram dois dias de festa, que acabou depois que ele quebrou a coluna logo abaixo o pescoço, durante um mergulho na piscina. Com o acidente, o jovem perdeu os movimentos das pernas e dos braços, só conseguindo movimentar o pescoço e os ombros.
“Eu tinha acabado de acordar, aí eu fui brincar na piscina. Por um momento de vacilo, eu subi na cascata e dei uma ‘de ponta’. Com medo de bater a cabeça no fundo eu virei para cima e quebrei o pescoço”, disse o jovem em entrevista à TV Anhanguera.

A mãe dele, comerciante Luciana Costa, conta que ele foi levado para o Hospital Evangélico de Anápolis, fez cirurgia, e recebeu, ainda na unidade, a notícia de que o filho tinha perdido o movimento das pernas e parcialmente dos braços.

“Foi triste, mas eu não aceitei, eu não quis aceitar isso. Foi muito triste, meu marido ficou muito para baixo. Nós ficamos abalados mesmo”, lembrou.

O pai do jovem, o comerciante Wesley Costa, é quem o carrega nos braços para todos os lados. Com sorriso no rosto e com esperança de que o filho consiga fazer o tratamento, ele afirma que não se sente cansado por ter que movimentar com o filho.
“Ele é muito pesado, mas é um peso que o coração de pai aguenta levantar todos os dias”, brinca.

Tratamento

Depois que Lucas foi submetido à cirurgia, ele faz fisioterapia três vezes por semana em casa e duas vezes na clínica. Recentemente, a família recebeu um laudo emitido por um hospital na Tailândia, que já tratou de pacientes com o mesmo problema do jovem.

A terapia é feita com células tronco e com a implantação de um aparelho no local lesionado, ao custo de R$ 300 mil, que a família alega não ter condições de pagar.

O jovem tem esperanças de que, com este tratamento, ele possa ganhar maior qualidade de vida e poder realizar os sonhos. Um destes desejos ele descobriu durante os desafios do tratamento.
“Quero fazer fisioterapia, depois disso, para ajudar pessoas como eu, para poder ajudar o próximo mesmo”, revelou.

(*) G1.COM

Lucas depende dos pais para realizar todas as atividades (Foto/G1)

Lucas Santos, de 18 anos, pede ajuda para tratamento no exterior, em Anápolis (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

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