14/12/2004 17h02 – Atualizado em 14/12/2004 17h02
Dourados News
Um dos exemplos da modernidade na coisa pública, a Carta Geotécnica, um manual com informações sobre a área urbana na área geológica, geomorfológica, hidrogeológica, com os tipos de solo, ferramenta indispensável para estudantes de nível superior das especialidades afins e principalmente para o setor da construção civil, será lançada pelo prefeito Laerte Tetila amanhã, às 10h, no Sindicato dos Comerciários.
Segundo o superintendente de Geoprocessamento do Instituto Municipal de Planejamento e Meio Ambiente (Iplan), Alexandre Augusto Moreira Lajo, a Carta Geotécnica da Prefeitura de Dourados é a segunda do Estado – a primeira é de Campo Grande, elaborada em 1991 -, mas seguramente é a mais vantajosa porque contêm os perfis verticais da cidade nas duas direções, dados esses que a da Capital não possui.
A elaboração dessa carta demorou um ano e a aquisição de um aparelho GPS com recursos do Programa Nacional de Apoio à Gestão Administrativa e Fiscal dos Municípios Brasileiros (PNAFM), ajudou na localização dos pontos de sondagem, barateando os custos. Se um trabalho dessa natureza fosse feito por uma empresa privada, o custo seria muito maior, explicou o superintendente.
Esse instrumento ajuda muito no planejamento urbano, identificando, entre outros aspectos, o potencial de risco ambiental, a localização de lençóis freáticos próximos à superfície, áreas de fundo de vale, terrenos que não podem ser ocupados, onde se podem ser construídos edifícios, enfim, inúmeras informações nessa área.
A própria criação do Iplan, no início da gestão do prefeito Laerte Tetila, representou um avanço muito importante. Além de ter sido elaborado pela primeira vez o Plano Diretor, um projeto do Aterro Sanitário e outros trabalhos nessa área, a Prefeitura conseguiu, com recursos do PNAFM, informatizar adequadamente os serviços públicos, agilizar e ampliar a arrecadação sem provocar aumento arbitrário de tributos, melhorar a fiscalização e construir novas edificações, a exemplo do Centro Administrativo Municipal (CAM), que colocam a Prefeitura em um patamar de modernidade, contrapondo o marasmo e a ineficiência que sempre predominou na prestação de serviços à comunidade.