29/11/2004 09h57 – Atualizado em 29/11/2004 09h57

Diário de Cuiabá

A cerca elétrica se popularizou na Grande Cuiabá. Por causa da violência, o produto, que antes era restrito às cassas de classe média e alta, está chegando aos bairros periféricos e protegendo imóveis mais simples, em ruas sem asfalto. De acordo com cálculos de empresas credenciadas, somente a capital instala um quilômetro de cerca elétrica por dia. Nesse ritmo, ao final de um ano, daria para ligar Cuiabá a Lucas do Rio Verde. Essa distância seria maior caso Várzea Grande fosse computada.

Bairros como Jardim Industriário, Doutor Fábio, Três Barras e Pedra 90 já possuem casas com cerca elétrica e a tendência é aumentar. Cansados de esperar pela ação da polícia, os moradores resolveram pagar para se livrar da violência. Como não podem contratar seguranças, estão adquirindo um equipamento que até há alguns anos era comprado apenas pelos mais abastados.

Em bairros de classe média, como Boa Esperança e Jardim Tropical, grande parte das casas estão protegidas. Este último é vizinho do bairro São Mateus, onde vários jovens e adolescentes foram flagrados tentando arrombar as casas. Um morador do Tropical disse que, após colocar a cerca, nunca mais foi “visitado”.

“Aqui no Boa Esperança, em quase todas as casas já colocaram. Isso é uma maravilha. Resolve o problema de invasão”, observou uma moradora que instalou a cerca elétrica há mais de um ano. Ela disse que não se arrependeu.

Quem montou uma cerca elétrica em sua casa, independente da localização, também concorda. São pessoas que trabalham o dia todo fora e deixam a casa vazia. Adolescentes e jovens usuários de drogas aproveitam da situação para arrombar e furtar desde eletroeletrônicos como DVD, aparelho de som, TV ou ainda jóias, dinheiro e até roupas. Os produtos são vendidos ou simplesmente trocados por drogas nas “bocas-de-fumo”.

São casos como da secretária Andréia Rodrigues da Silva, do Jardim Panorama, um bairro afastado do centro. Ela foi trabalhar e ao retornar, teve a porta dos fundos arrombada por bandidos que levaram o liqüidificador e o espremedor de frutas.

Mas casas em bairros de classe alta como o Santa Rosa também são alvo dos ladrões. A residência do vendedor Alaor Fernandes Filho, de 36 anos, por exemplo, foi arrombada em setembro e ele teve um grande prejuízo.

Ladrões fizeram uma verdadeira mudança levando um CPU, um videocassete, um notebook (computador portátil), jóias, anel, brinco e uma corrente de ouro. O assalto foi percebido no período da tarde, no momento a vítima chegou em sua residência, localizada na rua Inglaterra.

29/11/2004 09h54 – Atualizado em 29/11/2004 09h54

Ultimo Segundo

O balanço destes pactos de morte, geralmente organizados pela internet, registra 22 mortos em menos de dois meses, segundo os últimos dados oficiais.

“Três pessoas – um homem e duas mulheres, com idades de 20 a 30 anos – apareceram mortas em um automóvel na estação termal de Minakami, ao norte de Tóquio”, informou um porta-voz da polícia local.

“No carro havia um braseiro de carvão. É muito provável que tenham se suicidado”, acrescentou.

Também no domingo foram encontrados na capital japonesa os corpos de quatro homens que teriam cometido um suicídio coletivo inalando gases de um braseiro de carvão.

O Japão é o país com o maior índice de suicídios do mundo desenvolvido 24,1 por 100.000 habitantes, o que representa o mesmo número dos Estados Unidos, que têm o dobro da população.

29/11/2004 09h52 – Atualizado em 29/11/2004 09h52

MS Noticias

Números do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para a Saúde Animal (Sindan) apontam que foram destinadas a Mato Grosso do Sul esre ano cerca de 33,4 milhões de doses de vacina contra febre aftosa, sendo 9 milhões só no mês de novembro. Esses são os únicos números registrados até o momento na terceira e última fase da campanha que acaba amanhã na região do Planalto e no próximo dia 15 no Pantanal.

Embora amanhã seja o último dia para vacinação na maior região de Mato Grosso do Sul, onde aproximadamente 21,4 milhões de bovinos deverão ser imunizados, o produtor tem mais 15 dias para efetuar a entrega dos frascos, registro da vacinação, comprovante de aquisição de vacina (CT-13), e a nota fiscal bem como os da vacina contra raiva. O mesmo acontece nas propriedades localizadas no Pantanal.

A expectativa da nova gerente de Defesa Sanitária Animal da Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal (Iagro), Gladys Moreira Espíndola Rachel, “é que pelo menos 95% dos 24,9 milhões de animais sejam imunizados em todo Estado”. O pecuarista que deixar de vacinar seu rebanho terá que desembolsar R$ 52,5 por animal, valor 150% mais caro que na fase passada.

Ainda segundo Rachel, as propriedades localizadas nos municípios de Aral Moreira, Coronel Sapucaia, Paranhos e Setes Quedas, que tiveram a vacinação antecipada por motivo de prevenção – por estarem localizadas na região de fronteira com o Paraguai – estão sendo reforçadas para ser concluídas a tempo. Nessa região cerca de 400 mil animais devem ser imunizados.

Segundo o diretor-presidente do Iagro, Gete Ottaño da Rosa, a preocupação com a fronteira é um dos pontos fundamentais para prevenir a entrada da doença no Estado. Ainda segundo Gete, uma das saídas estaria na vacinação do rebanho paraguaio por uma equipe brasileira chegando até a indenizar os produtores que sacrificam animais contaminados naquele país. Em caso de dúvidas, os criadores podem procurar qualquer escritório do Iagro no Estado ou ainda ligar no disque-aftosa 0800-679120. Acesse o site do Iagro: www.iagro.ms.go.br. E-mail [email protected].

29/11/2004 09h49 – Atualizado em 29/11/2004 09h49

MS Noticias

O Saneartes, espaço cultural da Sanesul (Empresa de Saneamento de Mato Grosso do Sul) recebe até o fim de semana os trabalhos da artista plástica Vanda Rita Valente. A mostra reúne sete quadros, que utilizam a técnica óleo sobre tela, e artesanatos.

Segundo a artista e professora de artes plásticas, as telas seguem o estilo acadêmico e moderno. “A pintura acadêmica tem formas definidas – flores, bichos, natureza morta -, a pessoa vê e consegue determinar o que é. Já, a moderna é mais neutra”, explica. Vanda Valente se classifica como autodidata. “Aprendi a pintar com a minha mãe, que foi professora de pintura por muito tempo. Trabalho com artes plásticas desde a infância”, conta.

De acordo com a artista plástica, é preciso democratizar o acesso às artes e valorizar o artesanato local. “No dia 4 de dezembro, vários artistas estarão expondo suas obras na praça São Bento, na rua Rodolfo José Pinho. É uma boa oportunidade para prestigiar o nosso artesanato”, salienta.

Espaço Saneartes – O Saneartes surgiu de uma iniciativa da comissão do programa Saneando o Ambiente de Trabalho (SAT), que pretendia proporcionar maior integração com a cultura, oferecendo um espaço para que os funcionários, seus familiares e outros pudessem expor os seus trabalhos artísticos.

O espaço cultural é cedido para exposições de pintura, escultura, fotografia, vídeo, música, literatura, livros e artesanatos. A Sanesul oferece o espaço Saneartes, a confecção de 50 convites e a divulgação do evento, em contrapartida o artista deverá doar uma peça da mostra para o acervo da empresa.

Horário da exposição: 7h30 às 17h30.
Rua Euclides da Cunha, 975. Jardim dos Estados, Campo Grande.
Para mais informações entrar em contato com a artista plástica Vanda Rita Valente, pelo telefone (67) 384-1318

29/11/2004 09h44 – Atualizado em 29/11/2004 09h44

Reporter MS

Dos R$ 3.500.000,00 (três milhões e quinhentos mil reais) a que tem direito no Orçamento Geral da União a ser executado em 2005, o deputado federal Dr. Antônio Cruz (PTB) reservou para o município de Cassilândia, localizado na região do Bolsão sul-mato-grossense, R$ 150 mil para ser aplicado em obras de asfaltamento. O parlamentar do PTB confirmou que, com os recursos provenientes da emenda individual, irá atender 15 localidades com verbas para realização de obras de infra-estrutura, saúde e turismo.

A confirmação da inclusão do município no OGU foi feita ao prefeito eleito, José Donizete Ferreira de Freitas (PT), semana passada quando este esteve em Brasília conversando com o parlamentar petebista sobre a administração que pretende empreender em Cassilândia a partir de 1º de janeiro de 2005.

Falando na condição terceiro mais votado nas eleições de 2002, quando registrou nas urnas 1.357 votos, Dr. Antônio Cruz disse ao prefeito José Donizete que tem compromisso com a população cassilandense, em especial com a comunidade evangélica. “Sei das dificuldades do município e irei ajudá-lo no que for possível através da Câmara Federal”, declarou Cruz.

O deputado do Partido Trabalhista Brasileiro e o futuro prefeito de Cassilândia avaliaram como sendo extremamente importante para o Estado de Mato Grosso do Sul, a união dos componentes da bancada federal (oito deputados e três senadores) na defesa dos interesses dos 78 municípios sul-mato-grossenses.

29/11/2004 09h29 – Atualizado em 29/11/2004 09h29

Bom Dia MS – TV Morena

Animados com os preços da saca de soja da última safra, os agricultores estão investindo pesado no plantio do grão. Mas, a expectativa, pelo menos a curto prazo, não é uma das melhores, principalmente em relação a rentabilidade.

Se o clima ajudar, o plantio da soja em Mato Grosso do Sul termina dentro de 10 dias.

A safra de verão deve bater um novo recorde de produção no Estado: em torno de seis milhões de toneladas de soja.

Mas os agricultores estão preocupados com o negócio. O agricultor César Augusto Ross está plantando 1.300 hectares. A expectativa de lucros maiores do que no ano passado foi frustrada. “Os insumos tiveram seus preços elevados por causa da estimativa de alta da soja, e aconteceu ao contrário. O preço da soja abaixou e o preço dos insumos continuou o mesmo. Então o produtor sabe agora que ele já vai colher com prejuízo”, explica.

Com esse aumento no custo de produção, o hectare de soja plantado passou em média de R$ 1.200 para R$ 1.600. E além disso, será grande a oferta do grão no mercado internacional.

É que a safra de soja nos Estados unidos e na Argentina já provocou uma queda no preço do produto. A saída para o agricultor é tomar decisões com base em um mercado a longo prazo.

De acordo com o consultor Anderson Cesconetto, os produtores devem ter cautela no plantio do grão. “Os agricultores não devem, se basear com relação ao ano passado onde chegamos a comercializar a saca a US$ 17. Essa recuperação deve acontecer a partir da metade do ano que vem”, afirmou.

O valor da saca de hoje chega a R$ 31. No ano passado, nesta mesma época era cotada a R$ 44.

29/11/2004 09h24 – Atualizado em 29/11/2004 09h24

Folha online

Pela primeira vez, 150 homens da Força Nacional de Segurança Pública irão auxiliar um Estado a manter a ordem pública. Entre hoje e terça-feira, eles serão enviados ao Espírito Santo, a pedido do governador Paulo Hartung (sem partido), para colaborar com a repressão à série de vandalismos promovida na região metropolitana de Vitória.

Na última nesta sexta-feira, uma equipe técnica foi enviada à região para planejar a atuação das equipes, que deverão auxiliar a polícia estadual no trabalho de investigação e desarticulação das organizações criminosas.

Desde o último dia 12, dez ônibus foram incendiados. Em ofício, Hartung afirma que a “ordem pública” está restabelecida desde o dia 22, devido à presença de tropas do Exército nas ruas.

Com a Força Nacional, os militares do Exército vão, gradualmente, deixar as ruas do Estado, segundo o governo do Espírito Santo.

A equipe da Força de Segurança é considerada um grupo de elite formado por policiais treinados pelo governo federal para agir em situações emergenciais ou quando há urgência na prestação de reforço em alguma área estadual.

Ataques

Segundo a Secretaria da Segurança do Estado, presidiários ligados ao tráfico de drogas estão envolvidos nos ataques.

De acordo com o secretário da Segurança, Rodney Rocha Miranda, as ações contra os ônibus tinham como objetivo desestabilizar as operações de combate ao narcotráfico empreendidas pelos governos federal e estadual.

29/11/2004 09h22 – Atualizado em 29/11/2004 09h22

Midiamax News

O diretor-técnico da empresa Elegê, Ernesto Krug, anunciou uma reposição de R$ 0,04 ao produtor, sendo R$ 0,02 em novembro e mais R$ 0,02 em dezembro. A informação foi anunciada reunião de avaliação do setor, com a participação da Comissão Estadual do Leite da Fetag (Federação dos Trabalhadores Rurais na Agricultura no Rio Grande do Sul), Sindilat (Sindicato das Indústrias de Laticínios) e dirigentes da empresa Elegê.

O diretor-secretário da Fetag, Elton Weber, lembrou que no encontro de outubro, foi levantada uma preocupação em função da queda dos preços no primeiro semestre, que chegou até R$ 0,09 por litro. Segundo ele, esse processo de negociação com a indústria começa a recuperação dos preços. As informações são da Fetag.

29/11/2004 09h19 – Atualizado em 29/11/2004 09h19

Folha Online

O coordenador de DST/Aids do Ministério da Saúde, Pedro Chequer, prevê um colapso na distribuição gratuita de medicamentos contra a doença no ano que vem e diz que o país iniciará a produção nacional de remédios hoje importados. Ou seja, quebrará patentes (licenciamento compulsório) ou iniciará a produção com a colaboração dos laboratórios (licenciamento voluntário).

Na última sexta-feira, Chequer afirmou que a política das gestões anteriores, centrada na negociação de preços, é responsável pela situação de “quase insolvência” do programa.

O país tem o maior programa de distribuição gratuita e universal de remédios contra a Aids do mundo, com um total de 15 drogas disponíveis. Hoje, 151 mil pessoas estão em tratamento a um custo que deve chegar a R$ 600 milhões neste ano. Cerca de 80% do orçamento é gasto com os remédios importados.

Conhecido por ter uma posição mais radical quando o assunto é negociação com laboratórios farmacêuticos, Chequer afirma que os preços praticados pelas empresas são abusivos e que a legislação que dificulta o acesso universal aos remédios está a serviço de “interesses escusos”.

No passado, o ministério já falou em quebrar patentes e em ter capacidade para a produção nacional das drogas importadas, mas o discurso foi utilizado apenas para barganhar com as empresas multinacionais. “Estamos avançando numa situação tal que não vamos estar simplesmente tentando informar que temos condições [de produzir] para reduzir preço. Até porque entendemos que essa posição é um suicídio. Nós não estamos trabalhando nessa linha no sentido de barganha ou de ameaça”, completa.

A quebra imediata das patentes é o coro das ONGs que defendem os portadores do HIV no dia mundial de combate à doença, comemorado na próxima quarta-feira. “Negociar não serve mais”, afirma Michel Lotrowska, representante da campanha de acesso a medicamentos essenciais da Médicos Sem Fronteiras.

29/11/2004 09h17 – Atualizado em 29/11/2004 09h17

CG News

Está confirmado o cancelamento da vinda do Ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, para a Conferência do Estatuto do Desporto, que está sendo aberta neste momento, na Assembléia Legislativa, em Campo Grande. Segundo os responsáveis pela organização dos debates, a ausência foi por motivo de força maior.

Na Conferência, será discutido o aperfeiçoamento da Lei Pelé e do Estatuto do Torcedor, através de painéis e oficinas que deverão acontecer até o período da noite. O resultado dos debates estará contido em um relatório que será discutido no Congresso Nacional.

29/11/2004 09h02 – Atualizado em 29/11/2004 09h02

Assomasul

O FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) liberou a décima e última parcela do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), que estará disponível nas contas correntes das prefeituras, secretarias de Educação dos estados e do Distrito Federal amanhã.

No total, foram repassados R$ 78.283.698,29 para serem utilizados na merenda dos alunos da educação infantil, das creches, do ensino fundamental e da educação indígena. Para a educação infantil e fundamental, foram liberados R$ 74.142.589,95, sendo R$ 22.526.358,00 para vinte secretarias estaduais de Educação, R$ 51.577.528,95 para 3.585 prefeituras municipais e R$ 38.703,00 para entidades federais.

Para o atendimento às creches, foram repassados R$ 3.081.030,84. Vinte e uma secretarias estaduais de Educação receberam R$ 70.659,00 e 3.169 prefeituras, R$ 3.010.371,84.

Já para a educação indígena foram repassados R$ 1.060.077,50, sendo R$ 388.407,50 para 17 estados e R$ 671.670,00 para 186 municípios.

Aumento de 15,38% – A parcela liberada já incorpora o aumento de 15,38% concedido este ano ao valor da merenda escolar dos alunos da pré-escola e do ensino fundamental. Os valores são de R$ 0,15 por aluno/dia para os estudantes da educação infantil e ensino fundamental, R$ 0,18 para as creches e R$ 0,34 para as escolas indígenas.

A partir de 2005, o valor da merenda por aluno/dia para a educação infantil e ensino fundamental passará a ser R$ 0,18, conforme anunciou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a cerimônia de entrega do Prêmio Gestor Eficiente da Merenda Escolar, promovido pela organização-não governamental Apoio Fome Zero, no dia 16 de setembro.

Esse aumento representa um gasto adicional de R$ 216 milhões para o orçamento do Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) em 2005, previsto para R$ 1,140 bilhão.

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) beneficia 37,8 milhões de alunos. A transferência dos recursos é feita em dez parcelas iguais, de fevereiro a novembro de cada ano, correspondentes a vinte dias letivos por mês para os alunos da pré-escola e do ensino fundamental e a 25 dias para as creches e os estudantes das comunidades indígenas.

Para receber os recursos da merenda, as unidades executoras devem prestar conta dos recursos recebidos no ano anterior.

29/11/2004 08h54 – Atualizado em 29/11/2004 08h54

Diário de SP

A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) inicia hoje processo de liquidação extrajudicial da Interclínicas — um dos mais tradicionais planos de saúde de São Paulo com 38 anos de vida e 190 mil usuários —, com a publicação no Diário Oficial da União de medida determinando a alienação compulsória da carteira de clientes.

Isso quer dizer que a empresa terá um prazo — geralmente de 30 dias — para passar sua administração a outra empresa do setor. Os clientes, no entanto, não precisam se desesperar, pois a Interclínicas continua tendo o compromisso de oferecer assistência a todos os seus usuários.

29/11/2004 08h49 – Atualizado em 29/11/2004 08h49

Mídia Max News

Representantes do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) têm a meta de levar 800 famílias para o acampamento da fazenda Figueira, no município em Jardim, ocupada na última sexta-feira e que atualmente já conta com 500 famílias. A informação é do coordenador do MST, Gilberto Cipriano de Almeida.

A fazenda pertence à Associação das Famílias pela Unificação e Paz Mundial, presidida pelo reverendo Sun Myung Moon. Desde o último dia 26, inúmeros caminhões chegam a propriedade trazendo os sem-terra e as mudanças.

De acordo com o coordenador do MST, as famílias vêm de acampamentos de cidades vizinhas, entre elas Miranda e Anastácio. Porém, a maioria dos trabalhadores rural provém da chácara Ariranha, em Guia Lopes da Laguna, onde ficaram acampadas durante dois meses.

Antes de ocupar a chácara, os sem-terra estavam em outra propriedade de Moon, a fazenda Aruanã. Almeida conta que os trabalhadores devem iniciar o plantio de milho a partir de quarta-feira.

A meta é atingir 2 mil hectares de área plantada. Segundo ele, a polícia faz rondas constantes na região, mas o clima é tranqüilo e não foram registrados incidentes até o momento.

Para o provimento de água, os sem-terra já iniciaram a escavação de poços. Conforme o coordenador, o MST se recusa a negociar com o governo enquanto não houver área definitiva para o assentamento das famílias.

“Vamos ficar aguardando e não aceitamos sair”, revelou, explicando que o governo estadual possui verbas para adquirir áreas onde os trabalhadores possam ser assentados.

O MST alega que a fazenda Figueira, que possui 14,7 hectares, foi invadida porque é improdutiva. O advogado da Associação, David Moura Olindo, disse que o pedido de reintegração de posse da fazenda Figueira será protocolado hoje, na comarca de Jardim.

29/11/2004 08h36 – Atualizado em 29/11/2004 08h36

Folha online

Funcionários de uma usina encontraram na madrugada desta segunda-feira o corpo de uma recém-nascida no rio Pinheiros, perto da ponte Ary Torres, zona sul de São Paulo.

Há suspeita de que o corpo seja da filha da dona-de-casa Priscila Alves Pereira, 24. As duas caíram na noite do último sábado, dia 27, no córrego Pirajussara, após Priscila escorregar.

O corpo de Priscila foi localizado no domingo, no piscinão do Parque Pinheiros, em Taboão da Serra, Grande São Paulo.

O corpo da recém-nascida, segundo policiais do 34º Distrito Policial (Vila Sônia), que investigam o caso, foi levado ao IML (Instituto Médico Legal) onde deverá ser identificado.

29/11/2004 08h27 – Atualizado em 29/11/2004 08h27

Dourados agora

Produtores de frango de Mato Grosso do Sul estiveram reunidos na sede da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul) com os deputados estaduais Zé Teixeira e Ari Artuzi e com o secretário de produção Dagoberto Nogueira para relatar a difícil situação que passa a atividade na região de Dourados. Há mais de dois anos os avicultores amargam prejuízos e não conseguem uma solução para o problema.

De acordo com o diretor secretário da Famasul, Ademar Silva Júnior, um dos problemas enfrentados pelos produtores é o preço pago pela integradora por cabeça da ave. “Eles estão passando por grandes dificuldades financeiras e a federação tem tentado um contato com a empresa que compra frango deles, mas não tivemos retorno”, disse. O diretor ressalta que é fundamental o apoio da Assembléia Legislativa. Para o deputado Zé Teixeira, a situação desses produtores é bastante complicada. “É lamentável sentar a mesa com um setor que produz, alavanca a economia, que gera empregos e ver a má remuneração de que são integrados”, disse. “Nós queremos organizar um diálogo aberto, sincero e franco entre as duas partes para saber qual razão das diferenças e problemas identificados”, completa.

O importante para o deputado é que eles continuem trabalhando, pois vários criadores já desistiram e desativaram seus barracões. Ele irá agendar agora, uma audiência pública com as duas partes.

De acordo com a Câmara Setorial da Avicultura e Estrutiocultura, Mato Grosso do Sul é o sexto Estado brasileiro na produção de aves, com seis indústrias processadoras. Mas apesar deste cenário favorável, a cadeia produtiva da carne de frango esta com alguns elos em dificuldades, o que pode comprometer todo o desenvolvimento do setor em Mato Grosso do Sul.

Os produtores da região de Dourados já começaram a abandonar a atividade, fechando e até vendendo os aviários para outras regiões produtivas. Eles alegam que o preço que recebem por cabeça de frango não cobre os custos de produção. Além disso, o longo período entre uma remessa e outra para alojamento das aves, não compensa o alto investimento dos aviários.