07/05/2004 15h02 – Atualizado em 07/05/2004 15h02
Pessoas bonitas, bem arrumadas e educadas. Economia dividida entre as grandes indústrias e o turismo. Clima agradável, com temperatura que varia de 25 a –2ºC, dependendo da estação do ano. Um roteiro gastronômico típico, que também “engorda os olhos e olfato”!
Assim podemos resumir a exuberância da Serra Gaúcha, onde a história dos imigrantes europeus se mistura com a arquitetura contemporânea, mesclando antigos hábitos com a modernidade. Para quem não gosta de perder tempo e rodar muitos Km, a opção é ir de avião. Uma passagem de São Paulo a capital do Rio Grande do Sul – Porto Alegre – onde começa o passeio, custa em média R$ 200.
Ao desembarcar no recém inaugurado Aeroporto Internacional Salgado Filho, é visível a percepção da arquitetura moderna presente na região. Muitos vidros em tons azulados fazem parte do cenário. Além disso, aqueles que precisam esperar por muito tempo o vôo, podem se distrair em uma das três salas de cinema.
Neste ponto há duas opções: ir de avião até Caxias do Sul e então descer de ônibus ou carro até Canela ou ir conhecendo e desfrutando das belas cidades e paisagens da Serras, pegando um ônibus na rodoviária.
Até Caxias do Sul, maior cidade da Serra Gaúcha, passa-se por importantes destinos turísticos da história do Brasil. Entre as diversas cidades, uma das mais importantes é Farroupilha, nome dado devido a “Revolução Farroupilha”. A economia é movida pela industrialização da malha.
Após Farroupilha, e mais uma hora de viagem chega-se em Caxias do Sul. Cidade conhecida pela tradição da Festa da Uva.
Mas a cultura vinícola deu lugar a grandes fábricas, indústrias e empresas. Tudo isso sem perder os hábitos e costumes deixados pelos colonizadores europeus. Os mais antigos locais da cidade, foram transformados em pontos turísticos como a Casa de Pedra, onde encontra-se artigos do mais de cem anos.
Continuando a viagem, chega-se a Nova Petrópolis,onde parecemos estar em um “outro mundo”. É aqui que começa a “Região das Hortências”, nome dado devido as flores que foram plantadas ao longo da rodovia.
A arquitetura predominantemente européia e as diversas lojas de artigos de malha, lã e tricot nos levam a entender o motivo da alta expectativa de vida da população local – 65 anos – comparada ao restante do Brasil – 55 anos -.
Após 38 Km bem distribuídos entre muitas curvas e flores, chega-se a tão famosa Gramado. Muita conhecida pelos deliciosos chocolates caseiros, a cidade é toda movimentada em prol do turismo, que acontece o ano inteiro.
Nos meses de maio a julho, o clima europeu se junta a arquitetura, sendo um dos principais atrativos. Há também o conhecido “Festival de Cinema de Gramado”, o “Oscar” do cinema brasileiro.
Em dezembro começa o chamado “Natal Luz”. O espírito natalino contagia as vitrines das lojas e a decoração das ruas. O papai Noel fica mais próximo da população, músicas natalinas são ouvidas por toda a cidade.
Na páscoa, não é muito diferente. E o comércio de chocolates é até mais forte. As lojas das fábricas ficam lotadas. O difícil é decidir qual levar. Há os mais variados sabores, preços e formatos.
Rodando mais uns 5 Km, sem sair do perímetro urbano, chegamos em Canela. Cidade parecida com Gramado, mas menos conhecida e menos comercial.
A igreja feita toda em pedra é um dos principais pontos turísticos. Há também a casa da mamãe Noel e na páscoa, a grande atração é a Chocofest.
A Chocofest é uma feira de chocolates, toda decorada e preparada para incentivar o consumo de chocolate e conseqüentemente, movimentar a economia local.
Em Canela terminamos nosso passeio pela Serra Gaúcha, que não se resume apenas a estas cidades citadas. Vale a pena conhecer este “país” dentro do Brasil. Consulte seu agente de viagens e desfrute as maravilhas deste lugar!
Fonte:Terras ms