06/05/2004 10h31 – Atualizado em 06/05/2004 10h31

Parece que a mania dos pingentes caiu mesmo nas graças das mães famosas. Depois de Maria Paula usar o acessório em ouro branco, simbolizando a filha Maria Luísa, Nívea Stelmann não deixou por menos e já aderiu à moda. Na última terça-feira, a atriz, grávida de cinco meses, apareceu em um evento no Rio de Janeiro com um pingente de ouro branco, representando o pequeno Miguel, fruto do casamento com o ator/músico Mário Frias.

“Ganhei outros pingentes no meu aniversário, no dia 6 de abril. Aliás, quem mais ganhou presentes foi o Miguel. As únicas coisas do enxoval que eu já comprei foram os móveis do quarto dele. É tudo branquinho”, contou a balzaquiana Nívea, que acabou de gravar as cenas da personagem Graça, de “Chocolate com Pimenta”.

Mas quem pensa que a atriz vai ficar de pernas para o ar, aguardando a chegada do filho, engana-se! Nívea, que está cursando faculdade de cinema, planeja filmar um curta-metragem ainda neste semestre.

Fonte:O Fuxico

06/05/2004 10h28 – Atualizado em 06/05/2004 10h28

Um relatório fiscal, do Ministério do Trabalho, datado de 30 de janeiro de 2004, comprova uma série de irregularidades na contratação de estagiários da Prefeitura Municipal de Andradina. Apesar de ser denunciada por várias vezes na Câmara Municipal, a investigação sobre os estagiários foi rejeitada, o que deu tempo para o município a realizar algumas mudanças. Até mesmo uma CP (Comissão Processante) foi proposta na Câmara, mas a formação da comissão foi rejeitada pela maioria dos vereadores, com votos favoráveis dos vereadores Jamil Akio Ono (PTB), Alexandre Citro (PTB) e Mário Quirino (PMDB).

Relatório comprova que a Prefeitura de Andradina mantinha, em dezembro/2003,aproximadamente cento e cinqüenta estagiários trabalhando.

O Departamento Pessoal da prefeitura não comprovou, apesar de notificada em 20 de novembro de 2003, a existência do programa de atividade de estágio ou plano de estágio, para acompanhamento e avaliação dos estagiários, como é exigência para essa atividade. Também não foi comprovada a realização de seguro contra acidentes pessoais, conforme exigido por lei.

Os auditores fiscais do Trabalho, Marco Issao Tashiro e Mário Toshikazu Kondo, estiveram em diligência junto aos diversos departamentos da Prefeitura, onde foram entrevistados 26 estagiários, sendo que constatados que 21 desses não atuavam em sua área de formação. Isso comprova uma séria irregularidade já que o estágio fora da área de aprendizagem não proporciona a complementação do aprendizado obtido na escola, o que torna a contratação injustificável.

Alguns dos exemplos citados no relatório são os dos estagiários Danilo Almeida dos Santos que faz o curso de técnico em laboratório e trabalha no departamento de água e esgoto na função de leiturista; Rafaela da Silva Bini que esta no 3° ano do curso de Turismo e trabalha no departamento pessoal exercendo as funções de atualização de carteira profissional, balconista e atendente de telefone; Fernanda de Souza Vieira que cursa Ciência Contábeis faz estágio no setor de merenda escolar, Flávio F. Especie de Oliveira, que cursa Turismo e trabalha no setor de Saúde e Leandro Moreira de Oliveira aluno de Educação Física, trabalha no departamento de Água e Esgoto. Todos os nomes e funções relacionadas foram coletados em dezembro, não havendo notícias de alterações no quadro.

Todos os estagiários cumprem jornada diária de seis horas e recebem um salário mínimo de remuneração. Não foi comprovada também a existência de convênios com algumas Instituições de Ensino. De posse te todas as evidências e documentos, o Ministério do Trabalho orientou o Departamento Pessoal da prefeitura, a regulamentar a situação. Em janeiro desse ano o quadro de estagiários era só de 49 estagiários, mas ainda faltava a regularização do plano de estágio, convênios com as instituições e seguro de acidentes pessoais.

Apesar de arquivado pela Câmara, o caso está sendo investigado pela Justiça comum.

Fonte – Gazeta Regional

06/05/2004 10h27 – Atualizado em 06/05/2004 10h27

Um soldado americano e seis civis iraquianos morreram após a explosão de um carro-bomba nesta quinta-feira em frente ao quartel-general das forças de coalizão em Bagdá (capital), informou um porta-voz militar dos Estados Unidos. Ao menos 12 pessoas ficaram feridas, incluindo dois soldados americanos.

O ataque ocorreu pouco antes das 7h30 (0h28 de Brasília) na ponte 14 de Julho, cujo acesso é habitualmente fechado ao público e é utilizada apenas por militares e empregados que trabalham na sede da coalizão.

“Vi um carro em chamas. Acho que foi um carro-bomba. Há dois corpos na rua”, disse Mohammed Talum, que mora próximo à ponte. Após a explosão, soldados a bordo de um jipe militar americano Humvee e policiais isolaram a zona.

Baquba

Em Baquba, ao norte de Bagdá, duas bombas destruíram a sede do partido União Patriótica do Curdistão, ferindo pelo menos quatro pessoas, de acordo com testemunhas. Em outro ataque, o diretor do Departamento da Agricultura de Kirkuk (norte) e seu motorista foram mortos na manhã desta quinta-feira por disparos de desconhecidos, anunciou o chefe da polícia da cidade.

“O agrônomo Aiwa Najib Hama e seu motorista foram mortos. A mulher de Hama ficou gravemente ferida quando desconhecidos dispararam contra o carro em que ela viajava com o marido, no centro da cidade”, informou o general Turhane Yussef. Segundo o militar, os agressores conseguiram fugir.

Fonte:Folha On line

06/05/2004 10h21 – Atualizado em 06/05/2004 10h21

“Estamos animados sim”, afirma o presidente CDL (Câmara de Dirigentes Lojistas), Adeilton Feliciano do Prado, sobre as vendas para o Dia das Mães. Ele aponta a antecipação dos salários concedida pelo Governo do Estado na sexta-feira como uma boa aposta para esquentar as vendas já na sexta e no sábado.

“Facilita para grande parte dos consumidores fazer suas compras”, considera Adeilton. Porém, não houve acordo com os comerciários na convenção coletiva para que as lojas abrissem no domingo ou mesmo houvesse algum alongamento do expediente no sábado.

Fonte:Midiamax News

06/05/2004 10h18 – Atualizado em 06/05/2004 10h18

O presidente do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Carlos Lessa, disse ontem que serão impostas condições rígidas às empresas de comunicação candidatas a um eventual refinanciamento de suas dívidas com apoio da instituição.

“Eu acho que a questão do refinanciamento pode, sim, ser examinada. Mas num pacto político-social explícito, em que fique absolutamente claro que o BNDES não vira balcão para negociar favores”, afirmou Lessa, em debate sobre o tema na Comissão de Educação do Senado.

A proposta de um programa de apoio do BNDES às empresas de mídia, apresentada por entidades do setor, é estudada desde 2003 pelo governo. Já há um projeto esboçado, cujo ponto mais controverso é o refinanciamento de dívidas, operação que não faz parte da tradição do banco.

Lessa enumerou três exigências que o BNDES fará nesse caso:

1) créditos de acionistas ou relacionados às empresas terão de ser convertidos em aporte de capital. Acionistas não poderão aproveitar o empréstimo do banco para receber créditos contra a empresa e deixar o negócio;

2) bancos comerciais credores das empresas também terão de participar das operações de refinanciamento, concedendo condições compatíveis com as oferecidas pelo BNDES. Não deverá haver empréstimos diretos do BNDES às empresas;

3) as empresas terão de publicar balanços trimestrais submetidos a auditorias independentes, entre outras normas de transparência.

Para sustentar que essas são regras duras, o presidente do BNDES citou o caso das distribuidoras de energia elétrica, para as quais a instituição também criou uma linha de refinanciamento.

Em março, na mesma comissão do Senado, o vice-presidente do BNDES, Darc Costa, anunciou que o programa de socorro ao setor teria até R$ 4 bilhões, dando como certa a linha de refinanciamento de dívidas do setor, estimadas em R$ 10 bilhões.

Na ocasião, o assunto era debatido com representantes das principais emissoras de TV. Record, SBT e Rede TV!, contrárias ao refinanciamento, apontaram a Globo como a principal beneficiária potencial da operação.

Ontem, em sessão que reuniu representantes da mídia impressa, Lessa foi mais cauteloso e não respondeu diretamente às perguntas sobre a possibilidade de o BNDES refinanciar dívidas.

“Não tenho uma resposta para essa questão. Se eu fosse questionado como pessoa física, diria o seguinte: é extremamente importante não deixar que o setor escorregue para mãos não-brasileiras.”

Lessa disse que, por orientação do governo, o assunto, que envolve questões como a independência editorial das empresas, será discutido com senadores, deputados e a sociedade civil.

Fonte:Folha de S.Paulo

06/05/2004 10h11 – Atualizado em 06/05/2004 10h11

A Lotesul (Loteria Estadual de Mato Grosso do Sul) comentou em nota oficial, a rejeição da Medida Provisória sobre os bingos, onde sugere a apresentação de um projeto de lei sobre o assunto. No documento o diretor-presidente, Astrogildo Silva de Lima, relembra que o decreto que autorizava o funcionamento das casas de jogos e caça-níqueis foi revogado com a publicação da MP em fevereiro.

Apesar da revogação, a Lotesul reforça que as regulamentações estaduais continuam em análise no Supremo Tribunal Federal, por conta de 10 Adins (Ações Diretas de Inconstitucionalidade) movidas pela Procuradoria-Geral da República.

O Estado pretende aguardar as medidas que poderão ser adotadas pelo governo federal nos próximos dias em relação ao assunto e defende como melhor saída o envio do projeto de lei à Assembléia Legislativa para que haja uma discussão “democrática” sobre o jogo.

Fonte:Campo Grande News

06/05/2004 10h05 – Atualizado em 06/05/2004 10h05

Ecplan (www.ecplan.biz), empresa de consultoria e sistemas de Campo Grande, acaba de lançar o Organização e Desenvolvimento de Campanha Política, um software inédito no país que possibilita ao candidato a prefeito ou vereador controlar todas as etapas de sua campanha de modo a otimizar tempo e economizar recursos. Segundo o idealizador do sistema, o especialista em marketing político, Roberto Wolf, o conceito do software, desenvolvido ao longo de 20 anos, já elegeu dez candidatos em outras eleições e possibilitou uma economia de 40% nos gastos com material de campanha, patrimônio, combustível, locação, entre outros itens.

A principal característica do sistema de Organização e Desenvolvimento de Campanha Política é que ele leva para a campanha conceitos e métodos de planejamento, marketing, contabilidade e administração usados por grandes empresas privadas. Seguindo esta linha, o software foi dividido em vários módulos integrados que permitem, por exemplo, criar a identificação e perfil do candidato de acordo com sua região; fazer o cadastro e organograma de todas as pessoas envolvidas na campanha, mapear bairros e regiões por número de eleitores, características e necessidades, bem como montar agenda de reuniões com eleitores. Com os dados cadastrados, o sistema gera, automaticamente, uma mala direta para envio de correspondências impressas para eleitores e colaboradores de campanha.

No módulo de estimativa de custos, o candidato poderá planejar todos os gastos que terá durante a campanha, principalmente nos itens que mais oneram o processo. Para isso, o sistema traz áreas de Cadastro de Fornecedores, Controle de Material de Campanha, Controle de Patrimônio, Controle de Veículos, Contas a Pagar e Contas a Receber.

Do ponto de vista técnico, uma outra grande vantagem é que o sistema de Organização e Desenvolvimento de Campanha Política, desenvolvido em Visual Basic, é compatível com qualquer versão do Windows, funciona em rede e roda mesmo em equipamentos mais simples.

A licença do software para apenas um computador chega ao mercado custando R$ 5.520,00 diretamente no site www.ecplan.biz. De acordo com Roberto Wolf, o investimento representa menos de 20% do que o software trará de economia para o candidato.

Fonte:Dourados News

06/05/2004 10h00 – Atualizado em 06/05/2004 10h00

O ator Hugh Jackman, que ganhou destaque interpretando Wolverine no filme X-Men, interpreta “Van Helsing – O Caçador de Monstros”, que chega às telas do cinema. Com direção de Stephen Sommers, a produção de 2h10 minutos e censura de 14 anos, fala sobre Gabriel Van Helsing.

Interpretado por Jackman, ele é um homem condenado a um passado que não consegue lembrar e impulsionado por uma missão que não pode contestar. Incumbido de aniquilar o mal por uma organização secreta, Helsing junta-se a Anna Valerious, uma caçadora destemida que deseja vingar seus ancestrais exterminando aquele que os condenou a uma maldição interminável.

Unidos por um adversário comum, os dois tentarão destruir Drácula e seu império. Mas Helsing descobre um segredo que nunca imaginou e se vê forçado a enfrentar os mistérios não resolvidos de seu próprio passado

Nas salas do Cinemark, Van Helsing pode ser visto nas sessões de ( entre sexta-feira, dia 7, até o dia 13): 12h20 (sábado e domingo), 13h20, 15h10, 18 h, 19h10, 21h, 22h, 23h50 (somente sábado).

Fonte:Campo Grande News

06/05/2004 09h56 – Atualizado em 06/05/2004 09h56

Indicado ao prêmio de Melhor Filme em Cannes, estréia amanhã o Diários de Motocicletas, dirigido por Walter Salles. Com Gael García Bernal, que estrelou filmes como Crime do Padre Amaro, Amores Brutos e Sua Mãe Também, no papel de Che Guevara, o drama de cerca de 2 horas de duração é o primeiro filme do cineasta cujo idioma predominante não é o português.

Com locações na Argentina, no Chile e no Peru, o filme conta a estória de Che Guevara antes de tornar-se o mais famoso guerrilheiro latino-americano.

Che era um jovem estudante de Medicana que, em 1952, decide viajar pela América do Sul com seu amigo Alberto Granado (Rodrigo de la Serna). A viagem é realizada em uma moto, que acaba quebrando após 8 meses. Eles então passam a seguir viagem através de caronas e caminhadas, sempre conhecendo novos lugares.

Porém, quando chegam a Machu Pichu, a dupla conhece uma colônia de leprosos e passam a questionar a validade do progresso econômico da região, que privilegia apenas uma pequena parte da população.

Fonte:Campo Grande News

06/05/2004 09h54 – Atualizado em 06/05/2004 09h54

A produção francesa A Inglesa e o Duque, do diretor Eric Rohmer, é a estréia de amanhã no CineCultura, em Campo Grande. Com 2h05min, o drama fala sobre Grace Elliot (Lucy Russell), uma jovem aristocrata escocesa que vive em Paris durante a Revolução Francesa e tem um romance com o Duque de Orleans (Alain Libolt), primo do rei da França.

O relacionamento do casal é bastante complicado e, quanto mais os acontecimentos políticos se agravam, mais ele se torna complexo. Grande defensora da monarquia, Grace não é capaz de conciliar seus sentimentos com as escolhas políticas do duque, partidário da morte do monarca.

Esse dilema amoroso complica a situação da moça, que corre o risco de uma condenação à guilhotina, acusada de ser espiã da Inglaterra, grande inimiga da Revolução.

O filme recebeu duas indicações ao Cesar nas categorias Melhor Figurino e Melhor Desenho de Produção além de ser indicado ao European Film Awards, na categoria de Melhor Diretor.

A Inglesa e o Duque poderá ser visto na sessão das 21h15, exceto sábado e domingo, quando o filme será projetado às 20 horas.

O filme Glauber, Labirinto do Brasil, permanecerá em cartaz até a próxima quinta-feira nos horários das 19:30h e sábado, domingo às 18:00h.

O CineCultura localiza-se na rua Barão do Rio Branco, ao lado da praça do Rádio Clube.

O ingresso custa R$ 6 e R$ 3 (estudantes e servidores estaduais).

Fonte:Campo Grande News

06/05/2004 09h46 – Atualizado em 06/05/2004 09h46

Ontem, às 20 horas, em Paranaíba, na altura do km 103 da BR 158, o GM/Gol de placas BUZ 5548, de Campo Grande, saiu de pista e capotou. O condutor, Pedro Pereira Vale, 46 anos, nada sofreu, mas seus dois acompanhantes – Maria Aparecida Leal de Souza, de 54 anos, e Daiane Antônia Leal Paiva, de 12 anos – sofreram lesões leves.

Fonte:MS Noticias

06/05/2004 09h44 – Atualizado em 06/05/2004 09h44

As inscrições para a seleção do Programa Internacional de Bolsas de Pós-Graduação, período 2004/2005, promovido pela Fundação Ford – coordenado no Brasil pela Fundação Carlos Chagas – estarão abertas até dia 28 de maio. O programa é destinado a pessoas com potencial de liderança e de origem étnico-racial negra e indígena.

Pensando em auxiliar nas iniciativas para que pessoas que dificilmente teriam condições de acesso à continuidade do ensino superior e buscando um caráter de ação afirmativa que combata a desigualdade na entrada desses grupos étnico-raciais em cursos de mestrado ou doutorado, a Secretaria de Estado de Educação (SED) e a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (Uems) realizam juntas, já há três anos, um curso preparatório para o programa de bolsas.

O curso é resultado de uma ação inédita do protocolo de intenções, assinado em 28 de fevereiro de 2002 pelo Governo Popular e a Fundação Ford, com a intenção de gerar condições para a participação de índios e negros de Mato Grosso do Sul no Programa Internacional de Bolsas de Pós-graduação. Dessa forma eles podem ser preparados para concorrer, não somente às bolsas da Fundação Ford, mas a quaisquer outras bolsas.

Por enquanto, Campo Grande, Dourados e Aquidauana são as cidades que dispõem do curso, a intenção da SED é, ainda esse ano, contemplar mais dois municípios. São ministradas as disciplinas de metodologia científica, redação e técnica científica e inglês instrumental. Esse ano, as aulas devem ter início no segundo semestre.

Fundação Ford – A Fundação Ford é uma organização privada norte-americana sem fins lucrativos, criada no ano de 1936, e que busca apoiar pessoas e instituições inovadoras do mundo todo e que tenham comprometimento com a democracia, a redução da pobreza, a inclusão social e o desenvolvimento do ser humano.

Doze é o número de escritórios que a fundação possui fora dos Estados Unidos. No Brasil, a sede fica na cidade do Rio de Janeiro. O endereço eletrônico da organização é www.programabolsa.org.br.

Os interessados em obter mais informações sobre as bolsas e o curso preparatório podem entrar em contato com a Coordenadoria de Políticas Especificas da Educação da SED, pelo telefone 318-2233.

Fonte:Ms Noticias

06/05/2004 09h39 – Atualizado em 06/05/2004 09h39

O relator do projeto que prevê o fim da assinatura básica na telefonia fixa, deputado Luís Bittencourt (PMDB-GO), vai manter seu parecer favorável à eliminação da cobrança. O texto será incluído para votação na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados na próxima semana. “A posição das empresas é de defender o seu faturamento. Quem quer abrir mão de R$ 500 milhões por mês?”, questionou o deputado, depois de uma audiência pública sobre o tema.

Para ele, não faz sentido o consumidor pagar uma taxa mesmo sem usar o serviço. “Você vai ao supermercado e paga apenas o que está no carrinho”, disse. O representante do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Leo Sztutman, defendeu a proposta de acabar com a cobrança, qualificando-a como uma prática abusiva porque os consumidores pagam mesmo sem ter feito ligações. As empresas de telefonia fixa local arrecadaram em 2003 R$ 13 bilhões com a cobrança da assinatura. Por mês, a arrecadação com a assinatura é de cerca de R$ 1,3 bilhão.

Os Estados, por sua vez, arrecadam mensalmente cerca de R$ 420 milhões com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incide sobre essa cobrança. “Isso tem um impacto nos Estados”, disse o presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Pedro Jaime Ziller. A assinatura básica representa 40% da receita das empresas de telefonia. Durante o debate na comissão, Ziller disse que, se a mudança for aprovada, haverá aumento no valor cobrado pelo pulso (quatro minutos em média).

“Não existe almoço grátis”, afirmou. Ele mostrou aos deputados que, caso as concessionárias de telefonia fixa fiquem proibidas de cobrar assinatura, também haverá aumento no custo dos cartões de telefone público e nas ligações feitas durante o final de semana e de madrugada. Além disso, aumentaria o custo do acesso discado à internet (mais de 80% dos acessos). Para Ziller, o fim da cobrança da assinatura poderia criar distorções.

Uma dessas distorções, disse, poderia acontecer nas empresas de call center, que, como só recebem chamadas, não pagariam pelo serviço, sendo subsidiadas por consumidores, que pagariam pulsos mais caros. O presidente da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviço Telefônico Fixo Comutado (Abrafix), Carlos de Paiva Lopes, disse que, na privatização do sistema Telebrás, em 1998, a cobrança por assinatura estava prevista e foi levada em conta no preço pago pelos investidores privados. Segundo ele, impedir a cobrança seria uma “ruptura contratual” e “criaria um problema para o Brasil”.

Fonte:Agência Estado