07/10/2003 18h06 – Atualizado em 07/10/2003 18h06

Dando seqüência ao cronograma de esclarecimentos com comunidades beneficiadas por obras e ações da municipalidade, a Prefeitura de Três Lagoas estará efetuando reunião com moradores do bairro Parque São Carlos no próximo dia 13 de outubro, segunda-feira, oportunidade em que técnicos da Gerência Municipal de Obras e do Departamento de Projetos e Controle, ao lado de assistentes sociais, também estarão ouvindo questionamentos e reivindicações daquelas pessoas diretamente atingidas pela obra de drenagem da Rua Pelópedas Gouveia e pavimentação de ruas próximas. Anteriormente essa equipe já havia realizado encontros dessa forma na COHAB Caçula, no Jardim Alvorada, falando sobre a Drenagem e Pavimentação asfaltica da Rua Trajano dos Santos, e, mais recentemente do Distrito de Arapuá. Sobre as obras de abastecimento de Água, essa última ao lado de equipes da Ger6encia Municipal de Saúde e da Fundação Nacional de Saúde.

De acordo com Otony Ávila Ornellas, do Departamento de Projetos e Controle, o passo inicial para a realização da reunião é a entrega de convites para o público beneficiado, por parte de integrantes do Projeto Agente Jovem de Desenvolvimento Humano, chamando essas pessoas para o encontro – que também consta de palestra, quando são explicadas as funções e características da obra em questão. “No caso da Rua Pelópedas Gouveia existem algumas quadras que não foram pavimentadas. Porque? Essas reuniões são justamente para que sejam feitas essas explicações. Ficar sabendo de alguma reclamação da comunidade existente e levá-las para os órgãos responsáveis na Prefeitura, não deixando nenhum ponto sem respostas”. Para ele, um dos objetivos é que se evitem conversas paralelas comentários infundados, procurando-se levar a realidade do que está acontecendo.

COMUNIDADE QUER PAVIMENTAÇÃO

Segundo Otony, o grande questionamento verificado nessas reuniões é sobre o fato de pessoas não terem sido atendidas por benfeitorias. “Aquele morador onde na frente de sua residência houve pavimentação, por exemplo, fará evidentemente questionamentos bem diferentes do que aquele que não foi atingido. Porque se asfaltou aquela rua e não asfaltaram a minha? Procuramos assim explicar as razões e ouvir alguns outros questionamentos como custo da obra e detalhes variados”.

O técnico exemplifica que os principais pontos são realmente ligados à pavimentação. “Nas palestrar eu gosto sempre de começar falando pela pavimentação. É comum se observar pessoas falando que seu lote ou residência é ou foi valorizado pelo asfalto, um certo orgulho de falar que é pavimentado. Administração pós administração não tiveram um trabalho contínuo de asfaltamento”. Otony evidencia que é complicado, após tanto tempo sem essa preocupação, querer que agora a atual Administração resolva tudo de uma vez, pois é preciso uma continuidade com relação a isso.

No caso do Parque São Carlos a definição foi que o trabalho de drenagem era muito mais necessário que o de pavimentação. “Não se pode esquecer que a nossa cidade possui um relevo extremamente plano, com uma dificuldade muito grande de escoamento, ou seja, se tudo for pavimentado sem trabalho de drenagem estará se criando muito mais problemas”. O asfaltamento então estará servindo para evitar o assoreamento das obras de drenagem pluvial. Dentro desse particular, ele afirma que a Administração Issam Fares, desde seu início, fez mais galerias do que todas as outras administrações passadas.

NOVAS PALESTRAS JÁ AGENDADAS

Com relação ao trabalho de assistência social, a profissional da área Cleonice Fontoura, explica que a função desempenhada é a de conscientizar a população quanto ao uso, sustentabilidade e a manutenção dos benefícios recebidos. “Esse trabalho social é realizado à partir do momento em que se começa a execução da obra. É feito um cronograma e projeto para acompanhar o andamento das mesmas. Inicia-se indo até a população que está diretamente beneficiada pela obra com a realização de palestras, oferecimento de cursos para geração de renda e levando-se termos de adesão de adesão quando é o caso de saneamento básico (contando para tanto com a parceria dos Agentes Jovens), entre outras ações.

Além da reunião do próximo dia 13, até o final deste ano diversos bairros também serão visitados para esclarecimento sobre obras de drenagem, canais de concreto, asfalto e pavimentação. De acordo com o cronograma, ainda a ser confirmado, as localidade e datas serão as seguintes: Jardim Brasília (30/10), Nossa Senhora Aparecida(17/11), Santo André (24/11) e novamente, Nossa Senhora Aparecida (15/12). O bairro Nossa Senhora Aparecida será visitado duas vezes por serem as obras previstas de naturezas diferentes (drenagem e pavimentação).

07/10/2003 18h04 – Atualizado em 07/10/2003 18h04

Três desconhecidos, sendo um deles armado de revólver, assaltaram o engenheiro eletricista, Fernando Peres de Moraes, de 34 anos de idade, residente em Ilha Solteira (SP), por volta das 12h05, em frente ao Velório Municipal, nesta terça-feira, em Três Lagoas.

Moraes estava no interior de seu veículo, a camioneta Ford/Courrier, de cor verde-escura, placas DCQ 9697, de Três Lagoas, quando se aproximaram os três elementos desconhecidos, todos trajando calça jeans, segundo os depoimentos da vítima.

Um dos assaltantes estava armado de revólver, quando anunciou o assalto, entrando na cabine do veículo. Os outros dois entraram na carroceria do veículo fechando a capota.

Pegando a direção do veículo e mantendo a vítima sob a mira do revólver, o desconhecido lhe fez diversas perguntas, como o que estava fazendo no local, de onde era e o que fazia na vida.

Logo em seguida, o veículo foi levado até as imediações do Balneário Municipal, aonde abandonaram Moraes. Dizendo que não reagisse ao assalto, os desconhecidos lhe avisaram que seu carro seria apenas usado para “uma treita” e, posteriormente, seria abandonado em frente à estátua do Cristo Redentor, na avenida Olinto Mancini.

A ocorrência foi registrada no Plantão Permanente Integrado e as primeiras diligências foram imediatamente tomadas pelo delegado titular do 1ºDP, Carlos Roberto Giacomelli.

Até por volta das 18 horas, a Polícia Civil ainda não tinha pistas do paradeiro do veículo roubado nem a identificação dos criminosos.

07/10/2003 18h04 – Atualizado em 07/10/2003 18h04

Dados do Programa Sentinela mostram que de janeiro a setembro aconteceram 37 casos de abusos contra crianças e adolescentes no município de Três Lagoas. Sendo a maior parte dos casos contra meninas.

O programa, que teve inicio em março de 2001, em parceria com Conselho Tutelar, já atendeu cerca de 141 crianças. O trabalho conta com a ajuda de duas assistentes sociais, uma psicóloga e cinco educadores.

Criado pelo Governo Federal, com o apoio da Prefeitura de Três Lagoas, o projeto visa resgatar a auto-estima das crianças que sofreram abusos. A coordenadora Sandra Mara de Oliveira contou que o papel das sentinelas é de encaminhar a criança vitima de algum abuso ou maus tratos a atendimento médico, assistência social e a psicólogos. O objetivo principal do trabalho é que tanto a criança quanto sua família e até o próprio agressor recebam ajuda adequada ao problema pelo qual passaram.

Sandra explicou que, na maioria dos casos, os agressores já foram vitimas, e citou um exemplo de quatro crianças que foram encaminhadas ao projeto como vitimas e agora voltaram como agressoras. “Por isso a necessidade de se fazerem campanhas de prevenção. Esse é o nosso objetivo. Mas, por enquanto estamos apenas remediando”.

Segundo a coordenadora, a maioria dos agressores é próximo das vitimas, como os pais, vizinhos e padrastos. E que a grande parte delas se encontra na faixa 11 anos a 14 anos de idade.

Estatísticas do programa relatam que a maior parte dos casos é de abuso sexual. Em segundo lugar, vem a exploração sexual do menos. Em terceiro lugar, aparece a negligência. E, por ultimo, surge o problema da violência física, usada contra crianças e adolescentes.

“O programa acolhe não só a vitima como a família inteira se necessário, e não só por 24 horas como é pedido o regulamento, mas o tempo necessário para a segurança de todos”, explicou Sandra. Ela está procurando criar mais parcerias com Organizações Não Governamentais(ONG), para ajudar nos gastos gerais do programa.

07/10/2003 17h59 – Atualizado em 07/10/2003 17h59

Através da Portaria 04/2003, assinada no dia 2, o juiz de direito, titular da 1ª Vara Criminal, Márcio Rogério Alves, oficializou a composição e instalação do Conselho da Comunidade de Três Lagoas.

Formado por “representantes de instituições civis, públicas ou assistenciais, na condição de voluntários não remunerados”, segundo firmou a Portaria, o Conselho da Comunidade possui também entre seus componentes um advogado, defensor público e representante da Associação Comercial e Industrial e também uma assistente social. Como “membros natos”, o referido conselho conta com a atuação do Juiz de Direito e do Promotor que atuarem na Vara de Execuções Penais da comarca.

Segundo o que está pré-estabelecido na referida Portaria, são diversas e amplas as finalidades do Conselho da Comunidade. A principal delas é “congregar representantes dos órgãos representativos da Comunidade para auxiliar as autoridades constituídas junto aos reeducandos recolhidos nos estabelecimentos penais da comarca, em todas as tarefas ligadas à sua readaptação, inclusive dos egressos dos diversos regimes”.

Ao Conselho da Comunidade caberá também a tarefa de “visitar, pelo menos mensalmente, os estabelecimentos penais da comarca, verificando as condições em que vivem e o tratamento a que estão submetidos”.

Uma outra finalidade do grupo será ainda “celebrar convênios, contratos ou parcerias com instituições de direito público, privado ou assistencial, com possibilidade de contratação de mão-de-obra, quando necessário”.

A primeira reunião do Conselho da Comunidade de Três Lagoas já ocorreu no dia 28 de agosto, na sede do conselho da 2ª subseção da OAB/MS, por convocação do juiz da 1ª Vara e Execuções Penais, Márcio Rogério Alves.

Nessa primeira reunião, denominada Assembléia Geral, além da constituição e instalação do Conselho da Comunidade, foi formada a primeira diretoria, assim composta: Júlio César Cestari Mancini (presidente); José Antônio Rodrigues (vice-presidente); Denise Pottumati (secretária); e Zélia Nunes Ferreira (tesoureira).

07/10/2003 17h55 – Atualizado em 07/10/2003 17h55

Em menos de 1h30 de chuvas, o centro da cidade ficou alagada. Isso se deve à falta de conscientização da população, que joga lixo nas ruas, e a sujeiras entopem as “bocas de lobo” e as “bocas de dragão”, local por onde a água da chuva deveria descer, comentou Paulo Guedes, gerente de Obras da Prefeitura.

Segundo Guedes, a limpeza dessas bocas é feita de maneira sistemática, pelo Antônio Pequeno e sua equipe. E completou dizendo que nessas limpezas acha-se de tudo, cachorro morto, lixo. “Até um sofá conseguiram por colocar lá dentro da boca, não sei como…”, diz Guedes.

Ele também contou que a assistência social é responsável pela reeducação da população três-lagoense. “Deveria ter uma campanha de conscientização, mas ainda não existe nada do gênero. Só a assistência social mesmo que cuida dessa área”.

O fato é que com as poucas bocas de lobo existentes cheias de lixo a água da chuva se transforma em enxurradas que espalham lixo pelas ruas da cidade, dificultando a locomoção daqueles que não possui um automóvel, que se tornam propício à contaminação de doenças.

A maioria dos pedestres, ciclistas ou motociclistas viram alvo dos motoristas desatentos, que passam nas poças de água em alta velocidade, dando um banho assim em quem esta ao lado.

RISCO PARA A SAÚDE

A gerente da secretaria de vigilância sanitária, Gisleine Tabox, explicou que, essa água da chuva, em contato com o lixo e feses de animais se torna alvo fácil de contaminação de doenças como: diarréia, hepatite, leptospirose, verminose e a proliferação de pernilongos na cidade.

Segundo ela, o papel da vigilância sanitária é fiscalizar o saneamento básico dos bairros, podendo até multar a pessoa que joga lixo nas ruas, em caso de denuncia. Mas completou dizendo que é muito difícil alguém denunciar, “já que sempre é o vizinho ou o amigo”.

“O papel de orientação da população não cabe a vigilância sanitária”, disse Gisleine, mas ela contou que existe um projeto de educação e saúde que visita os bairros de Três Lagoas para orientar o procedimento correto do lixo e alertando sobre as doenças que o mesmo pode causar.

Fotos: Ricardo Ojeda

Foto 01- Pouco tempo de chuva já suficiente para deixar o centro da cidade alagada

07/10/2003 17h20 – Atualizado em 07/10/2003 17h20

A modelo fotográfico Andressa Lugnani, 19 anos, está prestando depoimento neste momento ao delegado-titular do Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Seqüestros), Ivan Barreira. Ela denunciou recentemente que mantinha relações sexuais com o estadual Waldir Neves (PSDB) desde quando era menor.

Já o deputado, em depoimento prestado ao Garras no dia 17 de setembro deste ano, acusa a modelo de tentar extorquir R$ 500 mil para não denunciá-lo por exploração sexual. O caso já está sendo investigado e corre em segredo de Justiça.

Fonte:Midiamax News

07/10/2003 16h57 – Atualizado em 07/10/2003 16h57

Gilmar Antônio da Silva, comerciante em São José do Rio Preto, foi preso por policiais rodoviários federais pelo tráfico de 3,06 quilos de cocaína. Ele transportava a droga em uma Quantum caracterizada como carro funerário. Dentro do veículo estavam a mulher dele, Sandra Pereira dos Santos e os três filhos do casal.

A apreensão ocorreu na BR-267, perto da divisa com São Paulo, região de Bataguassu. A droga estava escondida na porta do passageiro, em três tabletes.

Silva disse que pagou US$ 2 mil e levaria a droga para Rio Preto.

Fonte:Campo Grande News